sábado, 27 de novembro de 2010

Teologia Sistemática II


Teologia Sistemática II
Antropologia - Hamartiologia - Angelologia - Eclesiologia

Antropologia

A Palavra Antropologia significa "Estudo do Homem“.
É uma composição Grega formada de:

ANTROPOS -Homem
LOGOS -Estudo

A Antropologia científica - estuda o homem por suas características físicas

b) A Antropologia Religiosa - estuda de forma
física-espiritual (corpo – alma – espírito).

2- Teorias da origem do Homem
2.1- O Evolucionismo Biológico
- Transformações biológicas ocorridas a
milhões de anos.
- Uma pequena célula, que deu origem a uma
outra forma de vida.
- Charles Darwin escreveu a teoria do evolucionismo

2- Teorias da origem do Homem
2.2- O Criacionismo Bíblico
- Se apóia na bíblia para responder com o
homem foi criado
2.2.1- Um Conselho celeste na criação do homem
*** FAÇAMOS
2.2.2- A criação do homem difere das outras criações
Para tudo Deus usou a palavra “HAJA” para homem
ELE FOI FAZER.
2.2.3- O homem foi criado superior aos outros seres
O homem possuía um nível muito elevado
intelectual, moral e religioso.

2.3- As funções do ser humano

Função
Dominar a Criação
Multiplicar-se e Povoar a Terra
Alimentar-se
Trabalhar, Cultivar e Guardar o Jardim

A mudança no ser humano

Instintos Pecado
O desejo de dominar Soberba da vida
O sexo Depravacao sexual
Odesejo de alimentar Exesso, glutonaria
O desejo estético Cobica aos olhos

2.5- A natureza física
- O homem fisicamente é diferente de todos os demais
seres vivos.
- O homem não se parece com seu criador no aspecto
físico, visto que Deus é espírito, e espírito não
possui forma.
2.6- A natureza espiritual
- Deus fez o Homem do pó da terra
- Soprou em suas narinas, e o homem se tornou
alma vivente
- O espírito existe, tem personalidade, pode viver
fora do corpo, é imortal, faz parte da divindade de
Deus
- O espírito torna o homem um ser espiritual

2.6.1- Dicotomia
Aqueles que crêem que o homem é Dicotomo,
defendem a tese de que o homem é formado
por duas substâncias:
- A natureza física (Corpo)
- Natureza espiritual (Imaterial ou espírito),
- A Dicotomia crê que alma e espírito são a mesma
coisa

Base para os Dicotômicos

Mateus 10:28 Não temais os que podem
matar o corpo, e não podem matar a alma,
temeis antes aquele que pode fazer perecer
no inferno tanto a alma quanto o corpo.
Atos 2:31 Nesta previsão disse da
ressurreição de Cristo que a sua alma não
foi deixada na morte, nem a sua carne viu a
corrupção.

2.6.2- Tricotomia
Esta corrente de pensamentos acredita que o homem
é formado por três partes, ou seja Corpo , alma e
espírito, com base nas seguintes passagens das
escrituras sagradas:

Base para os Tricotômicos

Hebreus 4:12 A palavra de Deus é viva e eficaz, e
mais cortante que qualquer espada de dois gumes,
e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito,
juntas e medulas, e é apta para discernir os
pensamentos e intenções do coração.
I Tessalonicenses 5:23 O mesmo Deus de paz vos
santifique completamente. E todo o vosso Espírito,
alma e corpo sejam plenamente conservados
irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo.

2.7- As funções do corpo
2.8- As funções da alma
2.9- As funções do espírito

3- As Teorias da Origem do Espírito


3.1- Emanacionismo
Ensina que o Espírito vem ao homem no ato
da fecundação, enviados por Deus, ou seja,
a alma e o Espírito do homem já existem
no céu, e a medida que nasce uma criança,
Deus escolhe um deles e os envia até o
corpo da criança no útero da mãe.
Errado
3.2- Transmigracionismo
Ensina que o espírito nasce com o ser vivo
em escalas zoológicas inferiores e vai
reencarnando em espécies superiores,
passando pelo homem até atingir um
grau de perfeição moral.
Errado
3.3- Criacionismo
Aqueles que crêem no Criacionismo defendem
a tese de que a alma e espírito é produto da
criação de Deus, ou seja para cada criança
que nasce Deus cria um espírito e uma alma
para a mesma, é como se Deus soprasse
sobre cada criança a nascer, criando a sua
alma e espírito.
Base Bíblica Hb 12:9; Is 57:16; Ec 12:7

3.4- Traducionismo
Esta linha de pensamento ensina que o homem transmite
aos filhos não só os traços de aparência física, como a
cor da pele, tipo sangüíneo, altura, cor dos olhos, cabelo,
etc... Mas também o homem pode gerar a alma e espírito
dentro do corpo humano, entendendo que primeiro
Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, e ao
soprar sobre o homem o espírito de vida, lhe deu
capacidade para se multiplicar, tanto no corpo, como no espírito. Errado

4- O Homem como a imagem de Deus
- Não é física como muitos acreditam ser
- É a Imortalidade
- São os traços morais e intelectuais do homem.

5- O Destino do Homem
5.1- O destino do corpo físico
- O corpo volta ao pó, de onde foi criado.

5.2- A imortalidade da alma
- Entendemos que a alma é eterna,
- Não existe extinção da alma
- Não se pode matar a alma
- A alma é a parte intelectual do homem
- A alma que possui os poderes de decisão dentro
do corpo
- A alma que obedece ou não a Deus,
- A alma que decide consagrar-se a Deus,
ou menosprezar os conselhos do Espírito.

5.2.1- O destino da alma
- Existem dois destinos para a alma, um
para os salvos em Cristo, e outro para
aqueles que rejeitaram o amor de Cristo.

5.2- A imortalidade da alma
- Entendemos que a alma é eterna,
- Não existe extinção da alma
- Não se pode matar a alma
- A alma é a parte intelectual do homem
- A alma que possui os poderes de decisão dentro
do corpo
- A alma que obedece ou não a Deus,
- A alma que decide consagrar-se a Deus,
ou menosprezar os conselhos do Espírito.

5.2.1- O destino da alma
- Existem dois destinos para a alma, um
para os salvos em Cristo, e outro para
aqueles que rejeitaram o amor de Cristo

Hamartiologia

1- Introdução
- Pecado no grego é “AMARTIA”.
- termo é derivado de uma raiz que indica “errar o
alvo”, “fracassar”.
- Trata-se do fracasso em não atingir um padrão
conhecido, mas antes, desviando-se do mesmo.
- O pecado tanto é um ato como é uma condição.
- É o “estado” dos homens sem regeneração

2- Pecado no AT
- Transgressão da vontade de Deus, e até uma ofensa
pessoal a Deus
- Manifestação do desejo do homem de ser autônomo,
de não ser mais filho de Deus
- O pecado revela-se como poder que escraviza o
homem, e do qual só Deus pode salvá-lo.

3- Pecado no NT
O pecado é apresentado como:
- Falta contra a lei
- Falta contra a vontade de Deus
- Recusa de se submeter a Cristo o Redentor
- Falta de fé na sua pessoa e na sua palavra,
** Através do pecado o homem se torna culpado,
se exclui do Reino de Deus e se torna objeto do
juízo e do castigo de Deus.

4- A Origem do Pecado
4.1- Deus não é o Autor do Pecado
*** Eu crio o mal Isaías 45:7 Eu formo a luz e crio
as trevas; eu faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR,
faço todas essas coisas.
34:10 diz: “... Longe de Deus o praticar ele a
perversidade, e todo-poderoso o cometer
injustiça”.

4- A Origem do Pecado
4.1- Deus não é o Autor do Pecado
Deus é santo e, três vezes santo (Is 6:3) e não há
nele nenhuma injustiça.
Tiago diz: “Ninguém ao ser tentado, diga: sou
tentado por Deus; porque Deus não pode ser
tentado pelo mal, e ele mesmo a ninguém tenta”,
(Tg 1:13)

4.2- O Pecado Teve Origem no Mundo Angélico
4.3- A Origem do Pecado na Raça Humana
*** Satanás investiu no homem para o enganar
4.4- O Caráter do Primeiro Pecado do Homem
*** Falta de fé nas palavras de Deus - INCREDULIDADE

4.5- Como o Pecado é Transmitido
O pecado é espiritualmente transmitido, no ato
da procriação.
Salmos 51:5 Eis que em iniqüidade fui formado, e
em pecado me concebeu minha mãe.

4.6- O Perdão dos Pecados
- É conferido exclusivamente por Deus (Mc 2:7).
- É dado por meio de Cristo (Lc 1:69; 77).
- Consistem em serem apagadas nossas transgressões
- Restaura o pecador diante de Deus (Is 44:22).

Angelologia

1- Introdução
- Os Anjos não são humanamente visíveis
- Cremos na veracidade da sua existência
- Cremos em tudo quanto a Bíblia afirma a seu respeito

2- Definições
- O vocábulo "ANJO" no grego foi traduzido como
"ANGELLOS"
- Significa Mensageiro de Deus
ANGELLOS = ANJOS
LOGIA = ESTUDO
Portanto, ANGELOLOGIA significa:
" Doutrina ou Estudo dos anjos "
2.1- Nomes aplicados aos anjos (Hb 1:14)
Gênesis 3:24 - Querubim
Gênesis 18:2 - Varão
Isaías 6:2 - Serafim
1: 6 - Filhos de Deus
Salmos 104:4 - Ministros
Efésios 1:20-21 - Principados Potestades Domínios
Hebreus 1:14 - Espíritos Ministradores
Judas 9 - Arcanjo
2.2- A criação dos anjos
2.2.1- Os anjos são reais
- Exercem atividades importantes no mundo espiritual
- Fazem dentro dos limites a que foram criados
- Os anjos de Deus não tomam outros corpos para
se manifestarem
- Os anjos de Deus tomam formas de pessoas humanas


2.2.2- Existem anjos bons e maus
- Na criação original dos anjos, não houve essa
classificação entre bons e maus
- Foram criados como seres morais com livre-arbítrio,
e daí, a liberdade de escolha consciente entre o bem
e o mal
- Aos anjos que não pecaram Deus os exaltou e
os confirmou em santidade

2.2.3- A habitação dos anjos
- habitação numa dimensão celestial

2.2.4- O número de anjos
- A quantidade existente de anjos é única e incontável
- Desde que foram criados não foram aumentados nem
diminuídos.
- Eles não procriam e foram criados de uma vez
pelo poder da Palavra de Deus
- São assexuados ou seja não possuem sexo.
- Os Anjos são filhos de Deus numa condição
original, visto que Deus os criou.

3- Natureza geral dos anjos
3.1- Os anjos são seres espirituais
- Não possuem limitações físicas
- Não sofrem ação da natureza.
- Não envelhecem Marcos 16:5

3.2- Os anjos são seres poderosos
- Matou a 185 mil soldados do exército assírio (Is 37:36)
- Destruiu com fogo as cidades de Sodoma
e Gomorra (Gn 19).
- Removeu a pedra do sepulcro onde Jesus foi
sepultado (Mt 28:2)
- São limitados a voz divina (II Sm 24:16; Gn 19:13)

3.4- Características especiais
3.4.1- Santidade
- São identificados como santos.
- Foram colocados em estados santidade (Ap 14:10).
3.4.2- Reverência
- Sempre estão na presença do Pai e vêem a sua face
(Mt 18:10).

3.4.3- Os anjos executam a vontade de Deus
O próprio sentido da palavra "anjo" é mensageiro.
*** Eles não podem fazer o que bem entendem
3.4.4- Os anjos cuidam e protegem os fiéis
"o anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que
o temem e os livra" Sl 34:7
3.4.5- Os anjos punem os inimigos de Deus
II Rs 19:35
Mt 13:49-50

4- Classificação angelical
A organização angelical abrange as várias categorias
ou classes de anjos.
4.1- Uma hierarquia
Os anjos de Deus se acham organizados de forma
hierárquica
4.2- O Arcanjo Miguel
4.3- O Anjo Gabriel
4.4- Os Querubins
4.5- Os Serafins

4.6- Tronos (Cl 1:16)
Refere a uma classe de anjos que está diretamente
ligada à majestade e soberania de Deus.
4.7- Domínios
Tem o sentido de soberania ou dominações (Ef 1:21).
4.8- Principados
Uma classe de anjos que têm poderes de príncipes.
4.9- Potestades
Executam tarefas especiais da parte de Deus.

5- Reino dos anjos maus
- Há muitos "demônios", mas existe um único “Diabo".
- "Diabo" é transliteração do vocábulo grego "diábolos",
nome sempre usado no singular, que significa
"acusador" e é aplicado nas Escrituras exclusivamente
a Satanás.
- "Demônio" é transliteração de "daimon" ou
daimonion", o plural é "daimonia".

5.1- A transformação deste Querubim
Ezequiel 28 :18 - 19
5.2- O fato de sua queda
Tudo nos leva a crer que os anjos foram criados
em estado de perfeição.
5.3- A época de sua queda
5.4- A causa de sua queda
Revolta deliberada e auto determinada contra Deus.

5.5- O resultado de sua queda
Diversos resultados de sua queda aparecem nas
Escrituras.
- Perderam sua santidade
- Tornaram corruptos em natureza e conduta
- Será lançados no Lago de Fogo.

6- Dois grupos distintos de anjos
6.1- Os anjos que estão em liberdade.
Efésios 6:12
6.2- Os anjos que são mantidos aprisionados
II Pedro 2 :4
Judas 6
Ap 9:15

Eclesiologia

2- Símbolos da Igreja
2.1- Corpo
- A igreja não é um simples ajuntamento de
pessoas, uma associação ou clube.
- É um organismo tem existência tal como o
corpo humano que é composto de muitos
membros e órgãos que funcionam em prol de
Uma vida comum.

2- Símbolos da Igreja
2.1- Corpo
- Um só corpo, mas constituído por milhões
de pessoas nascidas de novo, por meio do
evangelho de Jesus.
- Possui também uma cabeça, o próprio Cristo.
Ele é o chefe, o guia, o principal e o Príncipe da
Igreja.

2.2- Templo
- Cada crente é um templo de Deus (I Co 3:16-17)
-A igreja é simbolizada na Bíblia pela figura de
uma noiva
- A noiva e o noivo viverão juntos para
sempre (Ap 22:17).

3- Os objetivos da Igreja
a) evangelizar o mundo (Mt 28:19-20)
b) lugar para o crente cultuar a Deus (Hb 10:25)
c) lugar para o crente praticar a mordomia
d) lugar para o ensino da disciplina e norma
de conduta cristã (Mt 5:13; 18:15-17)

4- As duas ordenanças da Igreja
a) O batismo
b) A Ceia do Senhor

5- Ministério
- Ministério é o "trabalho ou serviço na igreja".
- Biblicamente, entendemos que todo serviço
cristão que se desempenha de modo contínuo
é um ministério.

Os ministérios de liderança apresentados
no Novo Testamento são:
- Apóstolos
- Profetas
- Evangelistas
- Pastores (Bispos, Presbíteros)
- Mestres (Efésios 4:11)
- Diáconos

5.1- Apóstolos
- Designa o primeiro ministério estabelecido na igreja
(I Co 12:28)
- Significa "enviado"
5.2- Profetas
- Recebe a mensagem e a transmite ao povo.
- Pode ser uma revelação, uma admoestação ou
uma predição.
- Último profeta de ofício - João Batista
- Hoje temos o dom de profecia

5.3- Evangelistas
- Capacidade especial para pregar o evangelho.
- O evangelista é um pregador
- Nem todo pregador é evangelista.
- Evangelista está ligado as ruas

5.4- Pastores
- Cuida de um rebanho de ovelhas.
- Suas atribuições são alimentar, cuidar, proteger,
defender, conduzir.
- Dos cinco ministérios o pastor é o que está mais
próximo da ovelha

5.4- Pastores
O trabalho do pastor na igreja não se restringe a
apenas batizar, celebrar casamentos, funerais, pregar
sermões, mas, de acordo com Ef 4:11-16:
Aperfeiçoar os santos para o desempenho do serviço
de cada membro do Corpo de Cristo e edificar o corpo
de Cristo que é a igreja.

5.4.1- Outros títulos utilizados para o pastor no
Novo Testamento são: bispo e presbítero

a) Bispo
- vem do grego episkopos (episkopos)
- Indica, não ofício, mas função, o trabalho
específico de um pastor dotado de visão
administrativa, um superintendente.
- Ele não faz todo o trabalho, mas organiza,
providencia tudo e depois supervisiona.
- O bispo como pastor tem a responsabilidade
de trabalhar para que o serviço seja bem feito.

b) Presbítero
- significa velho, ancião.
- Eles foram eleitos pela igreja para desempenhar
funções pastorais na palavra, nos batismos e
na celebração das ceias, entre outros.

5.5- Mestres
- São pessoas que possuem o dom da palavra do
conhecimento e da sabedoria. (I Co 12:8).
- Possuem capacidade intelectual e facilidade
de comunicação.
- Atualmente, o nome que damos a quem exerce
esta função é o de "professor".
- O professor não é tratado com a mesma importância
honra e respeito que o mestre recebia nos tempos
bíblicos.

5.5- Mestres
- A Bíblia valoriza o mestre, como acontecia
na comunidade judaica.
- Esses homens desempenham uma nobre função,
carregam uma grande responsabilidade (Tg 3:1),
que só não é maior do que o galardão que os
aguarda na eternidade (Dn 12:3).

5.5- Mestres
- A Bíblia valoriza o mestre, como acontecia
na comunidade judaica.
- Esses homens desempenham uma nobre função,
carregam uma grande responsabilidade (Tg 3:1),
que só não é maior do que o galardão que os
aguarda na eternidade (Dn 12:3).

5.6- Diáconos
- A palavra grega "diaconos", significa "ministro"
ou "servo".
Os diáconos foram instituídos com os seguintes
objetivos:
- Deixar desembaraçados os ministros
- Promover a paz na igreja
- Promover o bem-estar dos crentes que são beneficiados
com o seu serviço
- Reforçar a liderança da igreja

Estudem e boa prova
Pr.Welington Meireles

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A doutrina do Espirito Santo

A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO


Sumário
Introdução
a personalidade do Espírito Santo
a deidade do espírito santo
o espírito santo na história
condições para encher-se do espírito santo
a necessidade de enchermos do espírito santo
Os dons do Espírito Santo
o fruto do espírito
1. INTRODUÇÃO
O estudo da doutrina do Espírito Santo segue, em ordem natural, o da doutrina de Jesus e o da salvação, porque é o Espírito Santo que tem de aplicar a obra feita por Jesus aos corações dos homens. Infelizmente, o estudo desta doutrina é um dos mais negligenciado, e o modo como aplicam, as vezes, torna deficitário. Entretanto, ela é uma das mais importante em toda a teologia
esta doutrina, do ponto de vista prático, é muito importante, porque, se pensarmos do Espírito Santo como mera influência ou poder qualquer, o nosso desejo será, então, saber como podemos nos apossar dessa influência ou poder. Ainda mais, se considerarmos na prática, o Espírito Santo como um ser impessoal, havemos de considerar o trabalho de converter o mundo como um trabalho nosso.
2. A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO
Devemos pensar no Espírito Santo como nos apresenta a Bíblia, isto é, como uma pessoa, então, nossa preocupação não é mais como podemos apossar do Espírito para realizarmos o nosso trabalho, mas, como nos entregarmos a Ele para que realize, por meio nosso, a sua obra no mundo.
Há grande diferença entre a idéia de fazermos muita coisa por meio do Espírito Santo e a idéia de o Espírito Santo operar maravilhas por nosso meio. o homem é quem auxilia Deus, e não Deus auxiliar o homem, a primeira idéia é cristã, a segunda é pagã e exalta o homem. então, nossa preocupação, não é saber como podemos possuir mais do Espírito Santo para fazermos o nosso trabalho?, mas, como é que o
o Espírito Santo pode possuir mais de nós para realizar a sua obra na transformação do mundo?
A Bíblia oferece-nos quatro provas de que o Espírito Santos é uma pessoa.
→ todos os atributos de uma pessoa é atribuída ao Espírito Santos (pensar, I Co. 2.10, João 14.26; sentir, Rm. 8.27; querer, I Co. 12.11; consciência própria e direção própria)outro atributo do Espírito santo é o amor Rm. 15.30.
→ A segunda prova da personalidade do Espírito Santo, é que a Bíblia atribui ao Espírito Santo atos que só podem ser praticado por uma pessoa. ( penetra até a profundeza de Deus; fala, Ap. 2.7; clama, Gl. 4.6, Rm. 8.26; ensina, João 14.26; Guia, João 16.12-14, Rm. 8.14; ordena, Atos 16.6; nomeia, Atos 20.28)
® A terceira prova é que o Espírito Santo é o consolador (VotelkaraP). Somente uma pessoa como o Espírito Santo, poderia receber um ofício tão importante de substituir a Jesus (João 14.16,17).
A quarta prova da pessoalidade do Espírito Santo, há referência dele como pessoa (Isaias 63.10, Hb. 10.29, Atos 5.3).


3. A DEIDADE DO ESPÍRITO SANTO
já afirmamos, pela Bíblia, que o Espírito Santo é um ser pessoal. Agora examinaremos, pela Sagrada Escritura, que o Espírito Santo é Deus.
→ o Espírito Santo é Deus (Isaias 6.8,9; Atos 28.25,26; Jeremias 31.33,34 em conexão com Hebreus 10.15,16).
O Espírito Santo possui os atributos de Deus (criador, Gn. 1.2, Jó 33.4, Sl.104.30; eterno, Hb. 9.14; onisciente, I Co. 2.9-11; onipresente, Sl. 139.7-10;).
4. O ESPÍRITO SANTO NA HISTÓRIA
O Espírito Santo tem trabalhado desde os dias da criação até os dias presente.
Þ a atuação do Espírito Santo desde a criação até Belém- de acordo com Gn. 1.2 “a terra era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo” e o “Espírito de Deus pairava sobre a face das águas”.
No hebraico “estar sobre” é a mesma analogia da galinha que fica sobre seus ovos para chocá-los e trazer nova vida ao mundo; da mesma forma o Espírito Santo pairou sobre a criação original de Deus para encher seu vazio (criação) com as várias formas de vida.
Quando Deus “formou o homem do pó da terra”, o Espírito estava envolvido Jó 33.4. O Espírito Santo é sempre o criador da vida

Salmos 104.30. “Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra”. No abrir a madre de uma mulher (I Samuel 1.17); na plantação e na colheita ( Salmos 104.14; Dt. 28.4,11).
De tempos em tempos o Espírito de Deus tomou posse de diversas pessoas para libertar o povo de Deus. No livro de juízes Ele veio sobre Otniel (3.10), Gideão (6.34), Jefté (11.29).
No Antigo Testamento há três expressões principais para a atuação do Espírito Santo nas pessoas:
Ele vinha sobre alguém: “o Espírito de Deus se apoderou de Zacarias” (II Cr. 24.20)
Ele repousava sobre alguém: “ O Espírito repousou sobre eles” (Num. 11.25)
Ele enchia alguém: “ Eu o enchi do Espírito de Deus” (Êxodo 31.3).
É importante observarmos que em Juízes e Samuel, o Espírito Santo se retirava depois de a pessoa escolhida concluir a sua obra, e também quando esta pessoa desobedecia (I Sm. 16.14; Juízes 16.20), Davi se preocupava muito com a retirada do Espírito (Sl. 51.11).
Þ a atuação do Espírito de Belém até o pentecoste- nos quatro evangelhos a atuação estava centrada na pessoa de Jesus Cristo
o Homem-Deus foi concebido pelo o Espírito (Lc. 1.35); batizado pelo Espírito (João 1.32,33); guiado pelo Espírito (Lc.4.1); ungido pelo Espírito (Lc. 4.18, Atos 10.38); revestido com poder pelo Espírito (Mt. 12.27,28); ofereceu a si mesmo pelo Espírito (Hb. 9.14); ressuscitado pelo Espírito (Rm. 8.11) e deu mandamentos por intermédio do Espírito (Atos 1.2).
O Espírito Santo também estava agindo nos discípulos de Jesus antes do pentecostes (João 14.17) “O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós”. Jesus também disse a Nicodemos: “quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus...importa-vos nascer de novo” (João 3.5,7)
A pesar da atuação do Espírito, antes do pentecostes ser marcante na vida dos discípulos, a presença do Espírito no pentecoste foi algo muito mais extasiante do que outra experiência que eles tinham tido (João 7.39).
Þ A atuação do Espírito de pentecostes até hoje- Jesus vai ao céu (Atos 1.9-11), e o Espírito vem à terra (Atos 2.1-4), Jesus tinha dito:
“se eu não for, o VotelkaraP, não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei” (João 16:7), foi em cumprimento desta promessa que o apóstolo Pedro disse a respeito do Cristo glorificado:
“De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis” (Atos 2.33)

“se eu não for, o VotelkaraP, não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei” (João 16:7), foi em cumprimento desta promessa que o apóstolo Pedro disse a respeito do Cristo glorificado:
“De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis” (Atos 2.33) do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado e a todos quantos recusá-lo.
Em segundo lugar, a obra do Espírito santo é impedir o crescimento da iniqüidade, ou seja, engajar-se no ministério de preservação. (II Ts. 2.7).
® O Espírito Santo também age através do povo de Deus - Jesus no sermão do monte chamou seus discípulos de sal da terra e luz do mundo (Mt. 5.13,14).
Þ a atuação do Espírito Santo na igreja- o papel do Espírito na Igreja é tripla. Em primeiro lugar, dá início à Igreja: (I Co. 12.13,14). Em segundo lugar, Ele mora na Igreja (Ef. 2.22). Em terceiro lugar, o Espírito Santo concede dons a pessoas específicas na Igreja (Ef. 4.12).a atuação do Espírito na vida do crente - o Espírito Santo não só age apenas na coletividade do mundo e da igreja, mas na individualidade (individuo existencial) para iluminar a mente cristã (I Co. 2.10; Rm. 12.2; Ef. 4.23). Ele também habita em nosso corpo (I Co. 6.19). .

5. CONDIÇÕES PARA ENCHER-SE DO ESPÍRITO SANTO
não entristecê-lo (Ef. 4.30,31)
negativas
não estingui-lo (I Ts. 5.19)


instrumento de justiça (Rm. 6.13)
positivas confiança na promessa (Jo.7.37-39)
oração

6. A NECESSIDADE DE ENCHERMOS DO ESPÍRITO SANTO

Ele quem garante a vitória(Rm. 8.2)
Ele nos faz reais em Cristo (Gl. 4.6)
porque Ele produz frutos em nós (GL. 5.22)
Ele fortalece-nos o interior (Ef.3.1.6)
Ele ajuda em nossa fraqueza (Rm. 8.26)
Ele é o nosso consolador (Jo. 14.16)

7. OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
Os dons e o corpo a Bíblia ensina que cada pessoa redimida recebeu pelo menos um dom do Espírito Santo (I Co. 12.4,7).
o apóstolo Paulo compara a Igreja aos nossos corpos físicos, onde cada membro tem uma função especial, mas todos trabalham juntos ((I Co. 12.14-21).


O conceito de carisma no NT. no grego no singular, e na forma plural, designa os diversos dons que Deus deu aos cristãos através do Espírito Santo para o beneficio da igreja. No português, esse termo adquiriu outro sentido, para caracterizar pessoas que tem certa qualidade indefinível que atrai as pessoas a sua personalidade.

Apóstolo (João 17.18,20.21)
Profeta (I Co. 14.3)
Evangelista (Atos 21.8; II Tm.4.5)
dons Pastor (Ef. 4.11)
mestre (Ef. 4.11; Mt. 28.18-20); ( II Tm. 2.2)
curas (João 9.2)
Dons de sinais milagres (II Co. 12.12; Jo.4.48)
línguas (Mc. 16.17; Atos 19.6)

8. O FRUTO DO ESPÍRITO
Umas das principais funções do Espírito é repartir conosco a santidade de Deus, desenvolvendo em nós o caráter de Cristo (Ef. 4.13)
Fruto: é o que Deus espera de nós, e que cada crente tem de desenvolver seu fruto, porque o fruto não é dividido entre os crentes, como os dons (Mt.13), não obstante, dependemos do Espírito para termos bons frutos (Col. 3.5,12).
Como cresce o fruto? Em (Sl. 1) compara o homem como uma árvore plantada às margens de um rio. Em (João 15.4) Jesus compara nosso relacionamento com Ele com os ramos de uma videira “ permanecei em mim e eu em vós” ( Gl. 5.22) Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS EM CLASSE

Teologia sistematica I


O termo teologia é empregado quando se fala de Deus. É formado por duas palavras gregas: theos, que significa Deus, e logos, que quer dizer estudo. Portanto teologia é o estudo de Deus.

Ateísmo.
nA palavra ateísmo é formada pelo prefixo grego a, que significa não, e pelo termo grego theos.
Há dois tipos de ateus:
Práticos – vivem como se Deus não existisse.
Teóricos – Baseiam sua negação na existência de Deus no desenvolvimento de um raciocínio puramente humano


Agnosticismo.
A palavra agnosticismo vem de um termo grego que significa não saber.
Os agnótiscos acreditam não haver indícios suficientes para provar ou refutar a existência de Deus ou de deuses.
Podemos dividir os agnósticos em dois grupos:
Os que afirmam não saber se Deus existe
Os que sustentam não ser possível saber se ele existe ou não



Deísmo.
O deísmo admite a existência de Deus, porém, rejeita sua completa revelação à humanidade. Acreditam que Deus criou o mundo mas não participa dele.


Materialismo.
Declara que a única realidade é a matéria. Sua teoria é de que não há Deus e muito menos precisamos de um Deus. Para o materialista, quando o corpo morre a alma também morre, ou seja, a morte destrói a pessoa.


Panteísmo.
Deus é tudo, tudo é Deus. Deus é impessoal. Os panteístas, na sua maioria acreditam em reencarnação. Cada pessoa é salva por seus próprios esforços.

Cosmológico.
Uma vez que cada coisa existente no universo deve ter uma causa, deve haver um Deus, que é a última causa de tudo.
Teleológico.
Analisa a forma inteligente em que foi criado o universo, verificando que por trás desta criação ordeira, harmoniosa e objetiva só poderia estar um ser extremamente sábio

Ontológico.
Neste argumento, observa-se que Deus é maior do que todos os seres concebidos, que existe na mente do homem um conhecimento básico da existência de Deus.
Moral.
O homem tem dentro de si o senso daquilo que é certo e do que é errado e de que haverá uma justiça pelos seus atos.

Histórico.
Todo ser humano, independente de sua raça, tribo e nação, tem dentro de si o sentimento de religiosidade

A revelação de Deus


Deus se revela:
- Por meio do universo.
Jó:7 a 9; Is.40:26 : Sl.19:1
2- Por meio de Israel.
Rm.3:1
3- Por meio dos profetas.
Jr.31:3; Am.3:7 ; Nm.12:6,7
4- Por meio da história universal.
5- Por meio da fé.
Hb.11:1; Hb.11:6

Concepções sobre Deus


1- Enoteísmo.
Crê que Deus se movimenta para nos ajudar, mas também acredita que existam outros deuses.
2- Monotéismo.
Crêem em um único Deus. Três grandes religiões tem esse pensamento: Judaísmo, Islamismo, cristianismo.

3-Teísmo.
Tem convicção da existência de Deus.
4- Politeísmo.
Crêem na existência de muitos deuses.
5- Realismo agnóstico.
Considera que a coisa em si, ou real, é inacessível à razão.
6- Humanismo.
Para o humanismo Deus não é absoluto, é apenas um grande ser. Esse ser é a própria humanidade.
7-Deísmo.
8- Naturalismo religioso.
Acredita que Deus seria a busca do homem pela perfeição e produzir valores.
9- Panenteísmo.
Deus é tudo, e tudo é Deus
10- Ceticismo.
É um agnosticismo radical.
11- Existencialismo.
Dizem que não podemos dizer se Deus existe ou não existe, por ser ele transcendental.


Os atributos de Deus

Vamos usar duas categorias de atributos, “incomunicáveis” e “comunicáveis”, com plena consciência porém de que não são classificações absolutamente precisas e de que existe na realidade muita sobreposição entre elas.

Onipresença.
nAssim como Deus é ilimitado ou infinito com respeito ao tempo, também é ilimitado com respeito ao espaço. Essa característica da natureza de Deus é chamada onipresença divina (o prefixo latino o[m]ni- significa “tudo”). A onipresença de Deus pode ser assim definida: Deus não tem tamanho nem dimensões espaciais e está presente em cada ponto do espaço com todo o seu ser; ele, porém, age de modos diversos em lugares diferentes.
na. Deus está presente em todo lugar. Há, porém, determinadas passagens que falam da presença de Deus em toda parte do espaço. Lemos em Jeremias: “Acaso, sou Deus apenas de perto, diz o Senhor, e não também de longe? Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? — diz o Senhor; porventura, não encho eu os céus e a terra? — diz o Senhor” (Jr 23.23-24). Deus aqui repreende os profetas que pensam que suas palavras ou pensamentos ficam ocultos de Deus. Ele está em todo lugar e enche o céu e a terra.
b. Deus não tem dimensões espaciais. Embora para nós pareça necessário dizer que todo o ser de Deus está presente em toda parte do espaço, ou em cada ponto do espaço, é também necessário dizer que Deus não pode ser contido por espaço nenhum, por maior que seja. Salomão diz na sua oração a Deus: “Mas, de fato, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei” (1Rs 8.27).
c. Deus pode estar presente para punir, sustentar ou abençoar. A idéia da onipresença de Deus às vezes perturba as pessoas, que se perguntam como Deus pode estar presente, por exemplo, no inferno. De fato, não é o inferno o oposto da presença de Deus, ou a ausência de Deus? A dificuldade pode ser resolvida pela percepção de que Deus está presente de modos diversos em lugares diferentes, ou de que Deus age diferentemente em locais distintos da sua criação.

Conhecimento (onisciência).
O conhecimento de Deus pode ser definido assim: Deus conhece plenamente a si mesmo e todas as coisas reais e possíveis num ato simples e eterno.
A definição dada acima diz primeiro que Deus conhece plenamente a si mesmo. Trata-se de um fato espantoso, pois o próprio ser divino é infinito ou ilimitado.
Como fica a onisciência de Deus e o livre- arbítrio?


Onipotência (poder, soberania).
A onipotência é o atributo de Deus que lhe permite fazer tudo o que for da sua santa vontade. A palavra onipotência vem de dois termos latinos, omni, “todo”, e potens, “poderoso”, significando portanto “todo-poderoso”. Enquanto a liberdade de Deus se refere ao fato de não haver constrangimentos exteriores às decisões de Deus, a onipotência divina refere-se ao seu próprio poder de fazer o que decidir fazer.

Unidade.
A unidade de Deus pode ser definida desta forma: Deus não está dividido em partes; porém percebemos atributos diversos de Deus enfatizados em momentos diferentes


Eternidade(infinitude).
A eternidade de Deus pode ser definida assim: Deus não tem princípio nem fim nem sucessão de momentos no seu próprio ser, e percebe todo o tempo com igual realismo; ele, porém, percebe os acontecimentos no tempo e age no tempo.
Às vezes essa doutrina é chamada doutrina da infinitude de Deus com respeito ao tempo. Ser “infinito” é ser “ilimitado”, e a doutrina ensina que o tempo não impõe limites a Deus.
na. Deus é eterno no seu próprio ser. O fato de Deus não ter princípio nem fim está explícito em Salmos 90.2: “Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Do mesmo modo, em Jó 36.26, Eliú diz sobre Deus: “... o número dos seus anos não se pode calcular”.
A eternidade de Deus é também afirmada por passagens que abordam o fato de que Deus sempre é ou existe. “Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1.8; cf. 4.8).
b. Deus percebe todo o tempo com igual realismo. É em certo sentido mais fácil para nós compreender que Deus percebe todo o tempo com igual realismo. Lemos em Salmos 90.4: “Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite”.
c. Deus percebe os acontecimentos no tempo e age no tempo. Todavia, dito isso, para evitar uma compreensão equivocada é preciso completar a definição da eternidade de Deus: “... ele, porém, percebe os acontecimentos no tempo e age no tempo”. Paulo escreve: “... vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei” (Gl 4.4-5).
nd. Sempre existiremos no tempo. Será que algum dia participaremos da eternidade de Deus? Especificamente, no novo céu e na nova terra que hão de vir, será que o tempo ainda existirá? Alguns supõem que não. E lemos nas Escrituras: “A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada [...] porque, nela, não haverá noite” (Ap 21.23, 25; cf. 22.5).

Imutabilidade.
Deus é imutável no seu ser, nas suas perfeições, nos seus propósitos e nas suas promessas; porém, Deus age e sente emoções, e age e sente de modos diversos diante de situações diferentes. Esse atributo de Deus é também chamado inalterabilidade.
A-Evidências nas Escrituras: no salmo 102, encontramos um contraste entre coisas que podemos julgar permanentes, como a terra ou os céus, de um lado, e Deus, do outro. Deus existia antes da criação dos céus e da terra e existirá muito depois da destruição dessas coisas. Deus faz mudar o universo, mas, contrastando com essa mudança, ele é “o mesmo”.
B-erá que Deus às vezes muda de idéia? Se, porém, falamos que Deus é imutável nos seus propósitos, surpreendemo-nos intrigados diante de passagens bíblicas em que Deus diz que julgaria o seu povo, mas depois, por causa de orações ou do arrependimento do povo (ou ambas as coisas), acaba-se apiedando e não condena como dissera que o faria.
C. O desafio da teologia do processo. A imutabilidade de Deus tem sido negada freqüentemente nos últimos anos pelos defensores da teologia do processo, uma posição teológica que afirma que o processo e a mudança são aspectos essenciais da existência genuína, e que portanto, Deus também deve necessariamente mudar com o tempo, como qualquer outra coisa que existe.

Santidade.
Dizer que Deus tem como atributo a santidade é dizer que ele é separado do pecado e dedica-se a buscar a sua própria honra. Essa definição contém ao mesmo tempo uma qualidade relacional (separação de) e uma qualidade moral (a separação é do pecado ou do mal, e a dedicação é em prol da própria honra ou glória de Deus). A idéia de santidade, abarcando tanto a separação do mal quanto a dedicação de Deus à sua própria glória, encontra-se em várias passagens do Antigo Testamento.

Retidão, justiça.
Em português as palavras retidão e justiça são duas palavras distintas, mas tanto no Antigo Testamento hebraico quanto no Novo Testamento grego, só há uma palavra por trás desses dois termos. (No Antigo Testamento, esses termos traduzem principalmente as várias formas da palavra tsedek e, no Novo Testamento, as várias formas da palavra dikaios). Portanto, consideraremos que esses dois termos designam um único atributo divino.
SL.1: 1 A 6

Amor.
Dizer que Deus tem o amor como atributo é dizer que ele se doa eternamente aos outros.
Essa definição interpreta o amor como uma doação de si mesmo em benefício dos outros. Esse atributo de Deus mostra que faz parte da sua natureza doar-se a fim de distribuir bênçãos ou o bem aos outros.
João nos diz que “Deus é amor” (1Jo 4.8). Temos sinais de que esse atributo de Deus já existia antes da criação entre os membros da Trindade. Jesus fala ao Pai da “glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo” (Jo 17.24), indicando assim que o Pai já amava e honrava o Filho desde a eternidade. E continua até hoje, pois lemos: “O Pai ama ao Filho, e todas as coisas tem confiado às suas mãos” (Jo 3.35).

Doutrina da trindade


Podemos definir a doutrina da Trindade do seguinte modo: Deus existe eternamente como três pessoas — Pai, Filho e Espírito Santo — e cada pessoa é plenamente Deus, e existe só um Deus.
A palavra Trindade não se encontra na Bíblia, embora a idéia representada pela palavra seja ensinada em muitos trechos. Trindade significa “tri-unidade” ou “três-em-unidade”. É usada para resumir o ensinamento bíblico de que Deus é três pessoas, porém um só Deus.

Embora a doutrina da Trindade não se ache explicitamente no Antigo Testamento, várias passagens dão a entender ou até implicam que Deus existe como mais de uma pessoa.
Em certo sentido a doutrina da Trindade é um mistério que jamais seremos capazes de entender plenamente. Podemos, todavia, compreender parte da sua verdade resumindo o ensinamento das Escrituras em três declarações:
a. Deus é três pessoas.
b. Cada pessoa é plenamente Deus.
c. Há só um Deus.

1. Deus é três pessoas.
O fato de ser Deus três pessoas significa que o Pai não é o Filho; são pessoas distintas. Significa também que o Pai não é o Espírito Santo, mas são pessoas distintas. E significa que o Filho não é o Espírito Santo.

2. Cada pessoa é plenamente Deus.
Além do fato de serem as três pessoas distintas, as Escrituras também dão farto testemunho de que cada pessoa é plenamente Deus.
Primeiro, Deus Pai é claramente Deus. Isso se evidencia desde o primeiro versículo da Bíblia, no qual Deus cria o céu e a terra. É evidente em todo o Antigo e no Novo Testamento, nos quais Deus Pai é retratado nitidamente como Senhor soberano de tudo e onde Jesus ora ao seu Pai celeste.
Também, o Filho é plenamente Deus. João 1.1-4
Além disso, o Espírito Santo é também plenamente Deus. Uma vez que entendamos que Deus Pai e Deus Filho são plenamente Deus, então as expressões trinitárias em versículos como Mateus 28.19 (“batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”) se revestem de relevância para a doutrina do Espírito Santo, pois mostram que o Espírito Santo está classificado no mesmo nível do Pai e do Filho.
3. Só há um Deus.
As Escrituras deixam bem claro que só existe um único Deus. As três diferentes pessoas da Trindade são um não apenas em propósito e em concordância no que pensam, mas um em essência, um na sua natureza essencial. Em outras palavras, Deus é um só ser. Não existem três Deuses. Só existe um Deus.
Deus existe eterna e necessariamente como Trindade.
Quando o universo foi criado, Deus Pai proferiu as potentes palavras criadoras que o geraram; Deus Filho foi o agente divino que executou essas palavras (Jo 1.3; 1Co 8.6; Cl 1.16; Hb 1.2) e o Espírito de Deus “pairava por sobre as águas” (Gn 1.2). Então é como seria de esperar: se os três membros da Trindade são igual e plenamente divinos, então todos eles existiram desde a eternidade, e Deus sempre existiu eternamente como Trindade (cf. também Jo 17.5, 24).

Erros –


1. O modalismo
Afirma que existe só uma única pessoa, que se revela a nós de três diferentes formas (ou “modos”). Em momentos distintos da história alguns pregaram que Deus não é de fato três pessoas diferentes, mas uma única pessoa que se revela às pessoas de “modos” diversos em momentos diferentes. Por exemplo, o Deus do Antigo Testamento se revelou como “Pai”. Nos evangelhos, essa mesma pessoa divina se revelou como “Filho”, na vida e no ministério de Jesus. Depois do Pentecostes, essa mesma pessoa então se revelou como o “Espírito” ativo na igreja.

2. O arianismo
Nega a plena divindade do Filho e do Espírito Santo.
a. A controvérsia ariana. O termo arianismo vem de Ário, bispo de Alexandria, cujas opiniões foram condenadas no Concílio de Nicéia em 325 d.C., e que morreu em 336 d.C. Ário pregava que Deus Filho foi em dado momento criado por Deus Pai e que antes desse momento o Filho não existia, nem o Espírito Santo, mas somente o Pai. Assim, embora o Filho seja um ser celeste anterior ao resto da criação e bem maior do que todo o resto da criação, ele não se iguala ao Pai em todos os seus atributos — pode-se até dizer que é “igual ao Pai” ou “semelhante ao Pai” na sua natureza, mas não se pode dizer que é “da mesma natureza” do Pai.
b. Subordinacionismo.
o subordinacionismo defendia que o Filho era eterno (não criado) e divino, mas ainda assim não igual ao Pai no seu ser e nos seus atributos — o Filho era inferior ou “subordinado” no seu ser a Deus Pai.2 7 Orígenes (c. 185 – c. 254 d.C.), um dos pais da igreja primitiva, advogava uma forma de subordinacionismo ao sustentar que o Filho é inferior ao Pai no seu ser e que deriva eternamente o seu ser do Pai. Orígenes tentava proteger a distinção de pessoas e escrevia antes da formulação clara da doutrina da Trindade na igreja. O restante da igreja não o seguiu, mas claramente rejeitou o seu ensinamento no Concílio de Nicéia

c. Adocianismo.
O “adocianismo” é a concepção de que Jesus viveu como homem comum até seu batismo, quando Deus o “adotou” como “Filho”, conferindo-lhe poderes sobrenaturais. Os adocianistas não concordariam que Cristo existia antes de ter nascido como homem; portanto, não considerariam Cristo eterno, nem o enxergavam como o ser sublime e sobrenatural criado por Deus, que era a crença dos arianos. Mesmo depois da “adoção” de Jesus como “Filho” de Deus, eles não o julgavam detentor de uma natureza divina, mas apenas um homem sublime que Deus chamava de “Filho” num sentido único.

A importância da doutrina da Trindade. Por que a igreja tanto se ocupou da doutrina da Trindade? Será realmente essencial apegar-se à plena divindade do Filho e do Espírito Santo?
nCertamente sim, pois esse ensinamento traz implicações para o próprio cerne da fé cristã. Em primeiro lugar, está em jogo a expiação. Em segundo lugar, a justificação somente pela fé fica ameaçada se negamos a plena divindade do Filho. Em terceiro lugar, se Jesus não é o Deus infinito, será que devemos nos dirigir a ele em oração ou adorá-lo? Na verdade, se Jesus é meramente uma criatura, por maior que seja, seria idolatria adorá-lo
O triteísmo nega que só existe um único Deus. Uma última forma possível de tentar uma harmonização fácil do ensino bíblico sobre a Trindade seria negar que só existe um único Deus. O resultado é dizer que Deus são três pessoas, e cada pessoa, plenamente Deus. Portanto, existem três Deuses. Tecnicamente, essa concepção se denominaria “triteísmo”.
É importante afirmar que cada pessoa é completa e plenamente Deus; ou seja, que cada pessoa tem em si a absoluta plenitude do ser divino. Por outro lado, precisamos dizer que as pessoas são reais, que não são apenas modos diferentes de enxergar o ser único de Deus. (Isso seria modalismo ou sabelianismo, como já vimos acima.)

Os nomes de Deus

ADONAY
do hebr, ´Adonay´, sign., “Senhor, ou meu Senhor”.Gn 18:3
EL
do hebr,´El´, sign., “Deus”.Esse nome geralmente é composto, e aparece, no texto bíblico hebraico, sempre ligado a algum atributo, como veremos a seguir:
EL-ELIOM
do hebr, ´El-Elyon´, sign., “Deus Altíssimo”.Gn 14:20
EL-SHADDAY
do hebr, ´El-Shaday´, do gr. ´Pantokrator´, sign., “Deus Todo-Poderoso”.Além desse significado esse nome transmite a idéia de:”Sustentador, Amigo, Bem feitor e Aquele que satisfaz”.
EL-OLAM
do hebr, ´El-Olam´, sign., “Deus Eterno”.Gn 21:33
EL-ELOHE-ISRAEL
do hebr, ´El-Elohey-Yisra´el, sign., “Deus, o Deus de Israel”.Gn 33:20
EL-GIBOR
do hebr, ´El-Gibbor´, sign., “Deus Forte”.Is 9:6
EL-ROI
do hebr, ´El-Ro´iy´, sign., “Deus de visão ou Deus que vê”.Gn 16:13
EL-BETEL
do hebr, ´El-Beyt-El´, sign., “Deus da casa de Deus”.Gn 35:7
EL-QANA
do hebr, ´El-Qanna´, sign., “Deus Zeloso”.Êx 20:5; 34:14.
EHYER ASHER EHYER
do hebr, ´Ehyeh-Asher-Ehyeh´, sign., “EU SOU O QUE SOU”.A idéia que Deus quis passar para Moisés através desse nome é a de que Ele(Deus) existe por si mesmo, o que tem existência própria, Ele é o Auto Existente, o Eterno, o que é, o que era e que há de vir”.Segundo Colin Brown:”Esta tradução sugere que não há causa para a existência de Deus fora dEle mesmo…Ele é o único Deus que tem existência real”.(Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, pág 558) Êx 3:4.
ELOHIM
do hebr, ´Elohiym, forma plural de Eloah´, sign., “Deus”.Gn 1:1.Os judeus veêm o plural do nome Elohim apenas como um plural de Majestade ou de Intensidade.Mas analisando-o pelo contexto é possível perceber, nesse nome, um plural de pessoas.Gn 1:1, 26; 3:22; 1:17; Sl 104:30; Jo 1:1; Cl 1:16.
HÁ SHEM
do hebr, ´Há Shem´, sign., ” O Nome”.Nome que os judeus, por respeito ao nome divino, usam para se referir a Deus.O nome de Deus, quando escrito na língua portuguesa pelos judeus, aparece abreviado e com o apóstrofe, “D´us”.
YAHWEH
do hebr, ´YHWH´.o nome Yahweh :”vem do verbo hebraico (hayah), que significa “ser”, “estar”, “tornar-se” e “acontecer”.Em outras palavras, Deus é o Auto Existente, o Eterno, o que existe por si mesmo.Êx 6:3
YEHOWAH
do hebr, ´Yehowah´, sign., “Senhor, o Auto Existente”.Esse nome é o resultado da aglutinação de dois nomes divinos YHWH e ´Adonay´, ou seja, as vogais de Adonay foram fundidas no tetragrama e deram origem a Yehowah que passou a constar na Tanak por volta do ano 600 a 700 d.C.

YEHOWAH ELOHEINU
do hebr, Yehowah ´Eloheynu´, sign., “Senhor Deus”.Êx 3:18
YEHOWAH QANAD
o hebr, ´Yehowah Qanna´, sign., “Senhor Zeloso”.A palavra ´Qana´, que aparece nesse texto é oriunda da raiz hebraica, com o significado de:”estar ciumento, despertar ou provocar ciúmes, ser zeloso por alguém ou algo, defender com zelo”.(Dicionário Hebraico-Português e Português-Aramaico, pág.215).Êx 34:14
YEHOWAH ROI
do hebr, Yehowah Ro´iy, sign., “O Senhor é meu Pastor”.Sl 23:1
YEHOWAH RAFÁ
do hebr, Yehowah Rof´echa, sign., “O Senhor sara, cura”.Êx 15:26
YEHOWAH SHAMÁ
do hebr, Yehowah Shammah, sign., “O Senhor está aqui”.Ez 48:15
YEHOWAH ADOM
do hebr, Yehowah ´Adon, sign., “Deus Senhor”.Ne 10:29
YEHOWAH ADONEYNU
do hebr, Yehowah ´Adoneynu´, sign., “Deus Senhor”.Ne 10:29
YEHOWAH TSEBAOT
do hebr, Yehowah Tseba´ot, sign., “Senhor dos Exércitos”.1 Sm 1:13
YEHOWAH JIRE
hebr, Yehowah Yire´eh, sign., ” O Senhor proverá”.Gn 22:14
YEHOWAH SHALOM
do hebr, Yehowah Shalom, sign., “O Senhor é Paz”.Jz 6:23
YEHOWAH TSIDQENU
do hebr, Yehowah Tsidqenu, sign., “O Senhor é nossa Justiça”.Jr 23:6
YEHOWAH NISSI
do hebr, Yehowah Nissiy, sign., “o Senhor é minha bandeira”.Êx 17:15

DEUS TE ABENÇOE
Pr. Pro. Welington Meireles

sábado, 21 de agosto de 2010

Módulos que estudamos

Esboço panorâmico da epistola universal de Tiago.


Faça um esboço da epistola a seguir abordando os seguintes tópicos:

1º) Marco histórico de cada uma delas:

R= O apostolo Tiago morreu apedrejado no ano de 62 d.C. por ordem do sumo sacerdote Anano. Em ocasião do mesmo não negar a Jesus Cristo como sendo o mesias proferido no antigo testamento. Mais ao contrario disto Tiago bradou em alta voz dizendo que Jesus era filho de Deus e juiz do mundo.
Ele foi jogado ao chão, apedrejado, espancado e mesmo agonizante orou como seu irmão Jesus. A credita-se que o autor da epistola universal Tiago era irmão carnal de Jesus.
Mesmo sendo o irmão de Jesus ele não se aproveitou disto para ter privilégio e sim foi humilde até a morte.

2º) Objetivo e para quem foi destinada (contextualizando cada foco);

R) = ( destinatário) Tiago escreveu sua epistola por volta do ano 60 d.C antes de sua morte e foi destinada as doze tribos, que pode significar as pessoas de Israel que haviam se tornado crentes em Cristo ou até mesmo a igreja em sentido simbólico incluindo judeus e gentios. Os crentes do então estavam sofrendo grandes Perseguições.
( Objetivo) Foi escrita para adverter os crentes sobre alguns hábitos que adquiridos e que corroíam a essência da sua fé.Coisas como: Favoritismo, calunia, orgulho, mau uso das riquezas e falta de paciência
Tiago estava comparando a verdadeira espiritualidade, a primeira chamada por ele de religião pura.
Que esta deve proceder do coração, e se manifestar em atos positivos. A verdadeira espiritualidade é a fé em ação

3º) Em que cenário se encontrava cada respectiva carta;

R) = Os cristãos estavam sendo perseguidos pelo império romano acusando-os de traidores e blasfemos.\Por esta ocasião Tiago os fortaleceu na sua carta a terem grande gozo por este acontecimento. Pois a prova da nossa fé produziria paciência no que também estavam passando.

4º) Descubra entre elas se há pontos de vista conflitantes ou se há questões polemicas elencando e defendendo seu ponto de vista:

R) = Tiago estava comparando a verdadeira e falsa espiritualidade a primeira por ele chamada de religião pura que deve proceder do coração que se manifesta em atos positivos expresso em atitudes visíveis e não apenas teórica, que devemos combinar com a nossa profissão de fé com uma mudança clara da nossa transformação. O verdadeiro teste de fé não são as nossas palavras mas as obras das quais mostram testemunho cristão,ou seja a fé deve ser atuante levando os fardos uns dos outros andando em boas obras.

5º) Porque estas epistolas também são chamadas de católicas?

R) = São epistolas que não foram escrita pelo apostolo Paulo, e são chamadas de católica no sentido de unir e por que são dirigidas a comunidades cristãs como um todo sendo nomeado por seus autores, onde que o termo católico significa universal, tendo como objetivo a comunicação e o ensinamento da pessoa de Jesus Cristo em vista do reino de Deus

Outras aplicações para o termo católico

Vem da palavra Grega (καθολικος,) Katholikos, que depois foi latinizada para Catholicus.
significado
Significa "Universal", que , por sua vez, significa: "em relação a, ou que afeta o mundo inteiro e todas as pessoas que nele vivem". Quer dizer: abrangente, amplo, geral e que contém todo o necessário. Em suma, significa todas as pessoas em todos os lugares, tendo todo o necessário, o tempo todo.
É bíblica?
Sim. Está em Mateus 28,19-20, "Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo."
Esta é uma declaração de Universalidade, Katholicos,

Esboço panorâmico da epistola universal II João

Faça um esboço da epistola a seguir abordando os seguintes tópicos:

1º) Marco histórico de cada uma delas:

R) = É que esta epistola foi escrita no final da vida de João

2º) Objetivo e para quem foi destinada (contextualizando cada foco);

R) = DESTINATÁRIO João escreveu este bilhete pessoal a cristãos que talvez se sentissem pressionadas por falsos mestres, talvez o tenha escrito para acompanhar a carta mais geral que escrevera
I João.
OBJETIVO Continuar a desmascarar os falsos mestres com isso ele esperava ajudar os cristãos primitivos e renovar seu compromisso com a verdade, já que eles estavam sofrendo grandes perseguições.

3º) Em que cenário se encontrava cada respectiva carta;

R) = Muitas igrejas estavam surgindo por todo império romano e uma estrutura informal de autoridade e organização estava sendo reconhecida. A primeira grande perseguição da época de Nero já havia passado, tendo custado a vida de milhares de cristãos, dentre os quais Paulo e Pedro.
Acredita-se que João escreveu como o ultimo apostolo sobrevivente rememorando as vitórias e os revezes.

4º) Descubra entre elas se há pontos de vista conflitantes ou se há questões polemicas elencando e defendendo seu ponto de vista:

R) = A necessidade de desenvolver o caráter cristão a importância de apegar-se a verdade advertindo contra falsos mestres e exortando de como viver na perspectiva da vinda do Senhor.

5º) Porque estas epistolas também são chamadas de católicas?

R) = São epistolas que não foram escrita pelo apostolo Paulo, e são chamadas de católica no sentido de unir e por que são dirigidas a comunidades cristãs como um todo sendo nomeado por seus autores, onde que o termo católico significa universal, tendo como objetivo a comunicação e o ensinamento da pessoa de Jesus Cristo em vista do reino de Deus
Outras aplicações para o termo católico

Vem da palavra Grega (καθολικος,) Katholikos, que depois foi latinizada para Catholicus.
significado
Significa "Universal", que , por sua vez, significa: "em relação a, ou que afeta o mundo inteiro e todas as pessoas que nele vivem". Quer dizer: abrangente, amplo, geral e que contém todo o necessário. Em suma, significa todas as pessoas em todos os lugares, tendo todo o necessário, o tempo todo.
É bíblica?
Sim. Está em Mateus 28,19-20, "Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo."
Esta é uma declaração de Universalidade, Katholicos,

Esboço panorâmico da epistola universal III João

Faça um esboço da epistola a seguir abordando os seguintes tópicos:

1º) Marco histórico de cada uma delas:

R = João o apostolo amado apresentava-se novamente como o “discípulo amado”. Nesta epistola também ele apresenta Diótrefes, Gaio e Demétrio em fins do 1º século ministros itinerantes que viajavam de cidade em cidade , sendo sustentado pelos crentes que os acolhiam em casa e os ajudavam nas despesas da viagem. Gaio era um dos cristãos dedicados que generosamente acolhia e auxiliava ministros viajantes de sua confiança, ao mesmo tempo que um homem chamado Diótrefes resistia com arrogância a autoridade de João. Por isso foi repreendido por menosprezar a sua hospitalidade para com os irmãos missionários. João também elogia Demetrio cuja vida exemplifica a verdadeira fé e conduta cristã.

2º) Objetivo e para quem foi destinada (contextualizando cada foco);

R) = DESTINATÁRIO João escreveu para Gaio no qual o próprio João tinha enviado um grupo de mestres itinerantes a varias igrejas, com varias cartas de recomendações das quais julgamos se a Assembléia que pertencia Gaio e Diótrefes
OBJETIVO O apostolo João escreveu para seu amigo e irmão Gaio a permanecer na verdade.

3º) Em que cenário se encontrava cada respectiva carta;

R) = João escreveu esta carta da cidade de Efeso nos anos de 80 e 95 d.C ou com mais exatidão no ano de 90 d.C na mesma época que escrevera II João nesta ocasião João já se encontrava em idade bastante avançada no que se refere o versículo III João 1,13-14

4º) Descubra entre elas se há pontos de vista conflitantes ou se há questões polemicas elencando e defendendo seu ponto de vista:

R) = E m contraste com sua segunda carta esta fala da necessidade de receber os que pregam a Cristo como escrevendo em II João sua preocupação especifica era a verdade. Já em III João sua preocupação era o amor. Três conceitos são habilidosamente entrelaçados nestas breves epistolas; amor, verdade e testemunho.
João usou seis vezes a palavra amor ou amados e sete vezes a palavra verdade em III João 1. 3-4 e 8-12 ele encorajou os crentes a andarem e conhecerem a verdade e dando testemunhos de serem filhos de Deus III João 1,3,4-11

5º) Porque estas epistolas também são chamadas de católicas?

R) = São epistolas que não foram escrita pelo apostolo Paulo, e são chamadas de católica no sentido de unir e por que são dirigidas a comunidades cristãs como um todo sendo nomeado por seus autores, onde que o termo católico significa universal, tendo como objetivo a comunicação e o ensinamento da pessoa de Jesus Cristo em vista do reino de Deus

Outras aplicações para o termo católico

Vem da palavra Grega (καθολικος,) Katholikos, que depois foi latinizada para Catholicus.
significado
Significa "Universal", que , por sua vez, significa: "em relação a, ou que afeta o mundo inteiro e todas as pessoas que nele vivem". Quer dizer: abrangente, amplo, geral e que contém todo o necessário. Em suma, significa todas as pessoas em todos os lugares, tendo todo o necessário, o tempo todo
.
É bíblica?
Sim. Está em Mateus 28,19-20, "Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo."
Esta é uma declaração de Universalidade, Katholicos,

Esboço panorâmico da epistola universal II Pedro

Faça um esboço da epistola a seguir abordando os seguintes tópicos:

1º) Marco histórico de cada uma delas:

R) = Quando Pedro escreveu esta carta ele estava em Roma, nesta época o imperador Nero estava no trono do império, portanto ele escreveu esta carta pouco antes do cruel Nero começar a grande perseguição que custou a vida de milhares de cristãos em Roma e todo império romano. Nero era um homem sem princípios morais sua natureza era volúvel e produzia um clima instável e incerto no cenário político.
2º) Objetivo e para quem foi destinada (contextualizando cada foco);

R) = DESTINATÁRIO Foi destinado a igreja como um to do tanto judeus cristãos como os gentios que estavam espalhados por Toda Ásia Menor que seriam as mesmas comunidades da primeira epistola e relata ao leitor os episódios referente a vinda de Cristo.
OBJETIVO O objetivo da segunda carta do apostolo Pedro era relembrar as igrejas as verdades fundamentais a fim de preveni-las contra as heresias dos falsos profetas Pedro alerta sobre falsos mestres e os assemelha aos falsos profetas do passado. E que o julgamento de Deus é para todos tanto justos como ímpios.

3º) Em que cenário se encontrava cada respectiva carta;

R) = Perseguições, falsos mestres,doutrinas falsas e heréticas e o ceticismo quanto ao prometido retorno de Cristo Ele aconselha aos cristãos serem vigilantes e perseverantes na fé aguardando o tão glorioso momento.

4º) Descubra entre elas se há pontos de vista conflitantes ou se há questões polemicas elencando e defendendo seu ponto de vista:

R) = As cartas levam ao leitor a refutar os propósitos dos falsos mestres Mais cada uma tinha uma visão diferente por exemplo: Tiago fala da necessidade de ter-mos uma religião pura sem macula , já na sua primeira carta o apostolo Pedro fala da submissão humildade que todo cristão deve ter. Na sua segunda carta o apostolo Pedro fala do despertamento que todo crente deve ter e procurar seu conhecimento sobre a palavra de Deus seja o mais profundo possível. Em sua primeira carta o apostolo João lembra a importância que temos de ter entre os nossos irmãos.Em sua segunda carta João fala dos perigos que as famílias cristãs correm ao darem abrigo e atenção aqueles que pregam evangelho estranho. Em sua terceira carta João consola aqueles que andam na verdade e são perseguidos por irmãos ambiciosos. E por fim o apostolo Judas prepara os crentes a estarem sempre prontos para a batalha da conservação da sua fé já que isto foi confiado aos santos
Portanto cada um tinha uma visão diferente mais cada uma se completava com a outra.


5º) Porque estas epistolas também são chamadas de católicas?

R) = São epistolas que não foram escrita pelo apostolo Paulo, e são chamadas de católica no sentido de unir e por que são dirigidas a comunidades cristãs como um todo sendo nomeado por seus autores, onde que o termo católico significa universal, tendo como objetivo a comunicação e o ensinamento da pessoa de Jesus Cristo em vista do reino de Deus

Outras aplicações para o termo católico

Vem da palavra Grega (καθολικος,) Katholikos, que depois foi latinizada para Catholicus.
significado
Significa "Universal", que , por sua vez, significa: "em relação a, ou que afeta o mundo inteiro e todas as pessoas que nele vivem". Quer dizer: abrangente, amplo, geral e que contém todo o necessário. Em suma, significa todas as pessoas em todos os lugares, tendo todo o necessário, o tempo todo.
É bíblica?
Sim. Está em Mateus 28,19-20, "Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo."
Esta é uma declaração de Universalidade, Katholicos,
Lembrando que este esboço foi dividido entre equipes dos quais o grupo Shekná ficou resposável em apresentar um resumo sobre os livros das epistolas universais que são: Tiago, II João III João e II Pedro. O outro grupo ficou responsável pela outra parte das epistolas universais.
Pesqusado pelos seminaristas:
Marcela, Meirelandes, Marcos Daniel, Osinete,Siqueira,Suelen, Célia e Eliane


EPÍSTOLA AOS HEBREUS


Introdução

O livro aos Hebreus foi escrito para os judeus cristãos para convencer os judeus que oscilavam entre o judaísmo e o cristianismo, conciliar a fé recém-chegada com a herança tradicional judaica.
A epistola aos hebreus contém alguns enigmas.
Não esclarece quem foi seu autor ou a quem realmente foi destinada nem a data que foi escrita. Supõe-se que foi escrita por volta do ano 70 d.C antes da destruição do templo,
No primeiro século, os chamados pais da igreja não esclareceram tais detalhes.
Por causa de tais detalhes demorou seu reconhecimento no ocidente como parte do Cânon Neotestamentário. Essa carta teve o seu testemunho de sua autenticidade por homens como Clemente de Roma, Jerônimo e Agostinho.
Clemente de Alexandria e Orígenes entenderam que Paulo escrevera aos hebreus, como também outros estudiosos acreditem ter sua autoria atribuída a Barnabé outros a Lucas e ainda outros a Apolo ou Priscila, No século II, Tertuliano discordava de ter sido Paulo e acreditava que fosse barnabé.
Mas Martinho Lutero sugeriu ter sido Apolo o escritor aos hebreus com base no versículo At. 18.24.
O autor da carta aos hebreus aparentava conhecer bem o povo judeu e suas crenças e
tradições.
O escritor aos hebreus não conhecia o Hebraico citando a septuaginta.
A epistola aos hebreus se concentra no oficio sacerdotal de Jesus.

Propósito

A carta de hebreus revela a compreensão da natureza humana Os cristãos primitivos passaram por uma transição muito grande.
Ao trocarem sua crença judaica por uma fé baseada no poder salvador de Cristo naturalmente tinham algumas grandes questões.
Eles desejavam de fato deixar suas tradições judaicas e confiar na graça de Deus. Estavam mesmo preparados para abrir mão de suas crenças e tradições, num Deus grandioso e julgador e olhar para ele como um Deus perdoador e amoroso que veio a terra na pessoa de Jesus Cristo? Será que esse negocio de cristianismo era mesmo o que se dizia ser?
Em meio a tarefa monumental de viver como seguidor de Cristo, os cristãos da igreja primitiva estavam colidindo com a barreira da dor.
O maior propósito da epistola aos hebreus também é reconhecer sua autoria divina do antigo testamento e interpretar á luz da revelação de Deus onde o autor mostra

A singularidade de Jesus Cristo mostra a perfeição da palavra profética e a perfeita palavra de Cristo.
CRISTO EM HEBREUS COMO SUMO SACERDOTE SEGUNDO A ORDEM DE MELQUIZEDEC CRISTO COMO PROFETA SACERDOTE E REI DIVINO.
Sua deidade
Sua humanidade
O escritor que escreveu o livro dos hebreus conhecia a trajetória de Jesus Cristo e o seu poder de salvar e que a fé estava nele.
Mais ele começa a falar do Antigo Testamento (exemplificando), pois o povo conhecia mais o Antigo Testamento pelas suas raízes e volta a exemplificá-los mostrando os heróis da fé para poder chegar a um denominador comum que era Jesus Cristo, pois eles achavam que o sacrifício de Jesus Cristo não era suficiente para alcançar a fé, pois a fé está em Jesus Cristo, porque se cremos que ele é o filho de Deus, ele também ora existe por nossa fé.
Embora os hebreus tivessem orgulho em aceitar a superioridade de Jesus, o autor queria mostrar aos hebreus que Deus sempre tem algo melhor para nos dar e oferecer como nos deu seu filho unigênito para a remissão dos nossos pecados..

HEBREUS 11

A base da vida Cristã: A fé

Esta palavra consiste num poder universal de produzir o invisível de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem
É a base do firme fundamento e a convicção

Firme fundamento – Certeza absoluta a exemplo da nossa salvação sendo o primeiro elemento essencial da verdadeira fé que é poder.

Esperança – Esta é a consubstancia no forte comunicado de que aquilo que se espera da parte de Deus há de acontecer sempre, independente das circunstâncias.
Convicção - Ao se reportar as promessas que Deus fez e faz aos seus servos das coisas que já estão preparadas para nós em relação ao futuro que está preparado nas manções celestiais e que essas promessas vindas da parte de Deus não podem falhar em hipótese nenhuma, há quem use esse texto erroneamente em relação às promessas terrenas, pois essas promessas são condicionais e circunstanciais. O versículo é muitas vezes citado como um definição de fé mas na realidade e mais uma explicação das características da fé, em poucas palavras a fé é a confiança em Deus e sua palavra daquilo que esperamos receber,
Com a convicção da realidade das coisas invisíveis.
A crença que Deus é o criador das coisas no universo é imprescindível para a vida de fé qualquer que seja o seu manifesto.

A HISTORIA DOS HEBREUS

Os hebreus eram monoteístas Tendo como Deus Iavé ou Jeová. São povos de origem semi-nomades.
Hebreus o nome pelo quais as nações designavam os filhos de Israel. O próprio nome deriva-se de EBER isto é HOMEM VINDO DO OUTRO LADO Abrão o hebreu assim chamado porque atravessou o rio vindo da outro lado o que aconteceu quando emigrou da Mesopotâmia
Há destinção entre o HEBREUS, ISRAELITA e JUDEUS o povo israelita era apenas uma parte do grupo maior chamados hebreus descendentes de Abrão. Os judeus que falavam aramaico são chamados de hebreus para distingui-los dos hebreus que falava grego, portanto um povo só
O nome israelita era usado para enfatizar o aspecto religioso do povo instituído por Moises ( o judaísmo ) , já que os judeus eram os habitantes de Judá.
Os termos HEBREUS, ISRAELITA e JUDEU são sinônimos A palavra hebreu deriva-se das línguas da Mesopotâmia, para designar o povo vindo do outro lado do Eufrates Quando os hebreus deixaram o Egito e se instalaram em Canaã e dominaram o povo que ali viviam, passaram a se chamar Israelita.
Os Árabes originaram-se da descendência de Ismael filho de Agar serva egípcia de Sarai mulher de Abrão.
O povo hebreu saiu do Egito no mês de Nisã 430 anos após Abraão ter saído da terra de Canaã e 215 anos depois que Jacó chegou do Egito nessa época Moises tinha 80 anos e Arão seu irmão tinha 83 anos Moises deixou o caminho da Palestina para tomar o caminho do deserto para cumprir no Monte Sinai a promessas que fizera a Deus, tomar posse da terra de Canaã.
A historia dos Hebreus está dividido em três partes ou períodos que são:

1º) PERIODO PATRIARCAL – Surgindo Abrão como o primeiro patriarca que iria guiá-los saindo de Ur dos Caldeus cidade Mesopotamica. Devido a seca daquela região na Palestina onde viveram por muito tempo, até que a política xenofóbica dos Faraós os dominou e os escravizou, quando Deus levantou Moises para libertar e retirar o povo hebreu do Egito e voltar a Palestina. Esse período ficou conhecido como Êxodo.

2º) PERIODO DOS JUIZES – Eles eram necessários para conduzir as tribos ás guerras. O mais famoso juiz foi Sansão. Esse período é considerado regime de monarquia onde os juizes acumularam e centralizaram os poderes políticos, religiosos e militares. Foi nesse período que os Cananeus foram expulsos da Palestina e os juizes passaram a serem reis.

3º) PERIODO DOS REIS – Os reis foram importantes porque promoveram um estado forte, estável e permanente que possibilitou a expansão dos hebreus nas terras do Jordão.
O primeiro rei hebreu foi Saul, o segundo foi Davi e o terceiro foi Salomão.

CISMA

Foi a divisão do povo hebreu em dois povos:
a) Reino de Israel com a capital em Samaria pelas tribos do Norte
b) Reino de Judá com a capital em Jerusalém pelas tribos do Sul.

Com o Cisma ocorreu a divisão de Israel sua destruição pelos Assírios em 72 a.C, devido ás rebeliões invasões e destruição do reino de Judá pelo rei Nabucodonosor, levando os sobreviventes para serem escravos na Babilônia ( atual Iraque hoje ) . Nessa época o império Persa conquistou a Babilônia e libertou os judeus que mais uma vez retornaram a Palestina. Mesmo unidos judeus e persas não conseguiram impedir a invasão do império romano, ocorrendo novas rebeliões dos judeus não aceitarem a política dominante romana com isso houve a dispensação movimento também chamado de DIÁSPORA provocando com isso a desorganização da unidade política e religiosa desse povo.
Mesmo dispersos os judeus mantiveram sua cultura, religiosidade e o comercio. Os judeus também foram perseguidos pela igreja católica pior não acreditarem que Jesus era o Mesias.

A EDUCAÇÃO DO POVO HEBREU
Educação Religiosa
Começava em casa e continuava quando os filhos iam com seus pais aos cultos religiosos. No princípio o povo adorava no *tabernáculo. mais tarde em "sinagoga. Em todos esses lugares. as crianças podiam aprender sobre os rituais (como ofertas e sacrifícios) e do ensinamento ministrado pelos sacerdotes. levitas ou rabinos. Além disso. aprendiam sobre as Escrituras e sobre o que Deus (Javé) queria do povo judeu: e sobre as festas anuais e festivais religiosos. Participando dessas práticas religiosas. as crianças aprendiam não só sobre as tradições da nação. mas também sobre a atuação de Deus em suas vidas. Os hebreus eram proibidos de representar seu deus por meio de pintura ou escultura, pois,para eles, além de Deus ser grandioso demais para caber em uma imagem. o culto a ídolos era negado por um dos Dez Mandamentos. As principais fontes de estudo para eles era a Bíblia (Torá). Moises o grande condutor do povo a terra Prometida; recebeu a lavé (tábua com os Dez Mandamentos).
-Tabernâculo: Tenda portátil, que foi o santuário do deus dos hebreus,durante a peregrinação destes pelo deserto.
-Sinagoga: Lugar onde os judeus se reúnem para orar. Local de reunião,culto, de instrução religiosa.
Educação no lar
A família hebraica era patriarcal, ou seja, o homem tinha autoridade sobre a esposa e os filhos. Quando um homem casado morria sem deixar filhos, um de seus irmãos era obrigado a casar-se com a viúva para gerar descendência ao irmão morto. A educação dos filhos começava por volta dos três anos, quando já sabiam falar: orações e cânticos eram aprendidos por repetição. Em casa, observavam os símbolos e práticas religiosas que propiciavam oportunidade de ensino. Os pais tinham responsabilidades definidas na educação. O pai ensinava religião. a história do povo hebreu e uma profissão. Também deveria ensiná-lo a nadar e era responsável por encontrar uma esposa para seu filho. À mãe cabia ensinar suas filhas a serem obedientes e esposas capazes. As meninas aprendiam a cozinhar, fiar, tecer, tingir, cuidar de crianças e até dirigir escravos. Aprendiam a triturar grãos e às vezes ajudavam na colheita. Deviam ter boas maneiras e alto padrão moral. Segundo o costume da comunidade judaica, as meninas tinham
oportunidades educacionais formais restritas e não lhes era permitido estudar a Lei. Não obstante, algumas tinham educação de alto nível em casa, aprendendo música, dança, leitura, escrita e a manejar pesos e medidas Nas famílias ricas, os filhos tinham tutores em casa.
Professores
Os professores eram líderes religiosos – sacerdotes, profetas, ou escribas Desta forma para o povo hebreu não havia separação entre religião e educação. Os religiosos instruíam o povo nas sinagogas, mais tarde quem assumira o ensinamento e herança histórica do povo hebraico foram os profetas, criticando a injustiça e a conduta social imprópria.
Com o passar do tempo os escribas (doutores da lei) tomaram-se os responsáveis pela instrução do povo. Toda educação superior estava em suas mãos, o que ficou conhecido como um complexo sistema de educação: "a tradição dos anciãos".
Temas e métodos de estudo
Os judeus utilizavam o método de memorização de textos e palavras, desde que a criança aprendia a falar. Os alunos produziam cópias à mão com perfeição e precisão das passagens bíblicas. A leitura em voz alta era recomendada como auxilio para a memorização. Além disso, praticavam o uso de provérbios e parábolas partilhando perguntas e respostas.
Os temas de estudo centravam-se nas leis religiosas, o fato de se familiarizarem com as Escrituras no lar permitia que aprendessem a ler, escrever, além de possuírem noções de *aritmética, instrução básica de canto e instrumentos musicais, tais como flauta e harpa. Pois conhecer e praticar os costumes era uma maneira de manter a identidade da cultura hebraica.
*Aritmética: parte da matemática em que se investigam as propriedades elementares dos números inteiros e racionais.
O trabalho
Nas cidades havia muitos artesãos: **ourives, carpinteiros. Nas terras mais férteis cultivavam trigo, cevada, lentilhas, pepinos, cebolas, oliveiras e figueiras. Também era comum a criação de abelhas para a coleta de mel. Nas terras mais pobres, a população era *nômade e praticava o pastoreio de ovelhas e cabras, era comum ver grupos de homens vagando com seus rebanhos em busca de pastagens.
A importância religiosa do povo hebreu para a sociedade contemporânea. O legado cultural dos hebreus é principalmente religiosa unian-se em torno das tradições religiosas e dos valores éticos que influenciaram seu modo de vida que eram os costumes.
A historia dos Hebreus não pode ser separado da historia de sua religião onde os professores da época desempenharam um papel importante na educação do povo hebreu.











Queridos seminaristas !
Que a paz de Cristo Jesus esteja convosco!
Está aqui os últimos módulos que estudamos
Atos dos apóstolos, Epístolas paulinas I ( Romanos, ICorintios, II Corintios, Gálatas e Éfeso)
Epístolas Paulinas II (Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito e Filemon) Epístola aos Hebreus e Epistolas universais ou gerais também conhecida como católica.
Estamos apresentando o esboço de algumas epístolas e posteriormente postaremos as demais
Façam bons estudos
Fiquem na paz!