segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Teologia sistematica I


O termo teologia é empregado quando se fala de Deus. É formado por duas palavras gregas: theos, que significa Deus, e logos, que quer dizer estudo. Portanto teologia é o estudo de Deus.

Ateísmo.
nA palavra ateísmo é formada pelo prefixo grego a, que significa não, e pelo termo grego theos.
Há dois tipos de ateus:
Práticos – vivem como se Deus não existisse.
Teóricos – Baseiam sua negação na existência de Deus no desenvolvimento de um raciocínio puramente humano


Agnosticismo.
A palavra agnosticismo vem de um termo grego que significa não saber.
Os agnótiscos acreditam não haver indícios suficientes para provar ou refutar a existência de Deus ou de deuses.
Podemos dividir os agnósticos em dois grupos:
Os que afirmam não saber se Deus existe
Os que sustentam não ser possível saber se ele existe ou não



Deísmo.
O deísmo admite a existência de Deus, porém, rejeita sua completa revelação à humanidade. Acreditam que Deus criou o mundo mas não participa dele.


Materialismo.
Declara que a única realidade é a matéria. Sua teoria é de que não há Deus e muito menos precisamos de um Deus. Para o materialista, quando o corpo morre a alma também morre, ou seja, a morte destrói a pessoa.


Panteísmo.
Deus é tudo, tudo é Deus. Deus é impessoal. Os panteístas, na sua maioria acreditam em reencarnação. Cada pessoa é salva por seus próprios esforços.

Cosmológico.
Uma vez que cada coisa existente no universo deve ter uma causa, deve haver um Deus, que é a última causa de tudo.
Teleológico.
Analisa a forma inteligente em que foi criado o universo, verificando que por trás desta criação ordeira, harmoniosa e objetiva só poderia estar um ser extremamente sábio

Ontológico.
Neste argumento, observa-se que Deus é maior do que todos os seres concebidos, que existe na mente do homem um conhecimento básico da existência de Deus.
Moral.
O homem tem dentro de si o senso daquilo que é certo e do que é errado e de que haverá uma justiça pelos seus atos.

Histórico.
Todo ser humano, independente de sua raça, tribo e nação, tem dentro de si o sentimento de religiosidade

A revelação de Deus


Deus se revela:
- Por meio do universo.
Jó:7 a 9; Is.40:26 : Sl.19:1
2- Por meio de Israel.
Rm.3:1
3- Por meio dos profetas.
Jr.31:3; Am.3:7 ; Nm.12:6,7
4- Por meio da história universal.
5- Por meio da fé.
Hb.11:1; Hb.11:6

Concepções sobre Deus


1- Enoteísmo.
Crê que Deus se movimenta para nos ajudar, mas também acredita que existam outros deuses.
2- Monotéismo.
Crêem em um único Deus. Três grandes religiões tem esse pensamento: Judaísmo, Islamismo, cristianismo.

3-Teísmo.
Tem convicção da existência de Deus.
4- Politeísmo.
Crêem na existência de muitos deuses.
5- Realismo agnóstico.
Considera que a coisa em si, ou real, é inacessível à razão.
6- Humanismo.
Para o humanismo Deus não é absoluto, é apenas um grande ser. Esse ser é a própria humanidade.
7-Deísmo.
8- Naturalismo religioso.
Acredita que Deus seria a busca do homem pela perfeição e produzir valores.
9- Panenteísmo.
Deus é tudo, e tudo é Deus
10- Ceticismo.
É um agnosticismo radical.
11- Existencialismo.
Dizem que não podemos dizer se Deus existe ou não existe, por ser ele transcendental.


Os atributos de Deus

Vamos usar duas categorias de atributos, “incomunicáveis” e “comunicáveis”, com plena consciência porém de que não são classificações absolutamente precisas e de que existe na realidade muita sobreposição entre elas.

Onipresença.
nAssim como Deus é ilimitado ou infinito com respeito ao tempo, também é ilimitado com respeito ao espaço. Essa característica da natureza de Deus é chamada onipresença divina (o prefixo latino o[m]ni- significa “tudo”). A onipresença de Deus pode ser assim definida: Deus não tem tamanho nem dimensões espaciais e está presente em cada ponto do espaço com todo o seu ser; ele, porém, age de modos diversos em lugares diferentes.
na. Deus está presente em todo lugar. Há, porém, determinadas passagens que falam da presença de Deus em toda parte do espaço. Lemos em Jeremias: “Acaso, sou Deus apenas de perto, diz o Senhor, e não também de longe? Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? — diz o Senhor; porventura, não encho eu os céus e a terra? — diz o Senhor” (Jr 23.23-24). Deus aqui repreende os profetas que pensam que suas palavras ou pensamentos ficam ocultos de Deus. Ele está em todo lugar e enche o céu e a terra.
b. Deus não tem dimensões espaciais. Embora para nós pareça necessário dizer que todo o ser de Deus está presente em toda parte do espaço, ou em cada ponto do espaço, é também necessário dizer que Deus não pode ser contido por espaço nenhum, por maior que seja. Salomão diz na sua oração a Deus: “Mas, de fato, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei” (1Rs 8.27).
c. Deus pode estar presente para punir, sustentar ou abençoar. A idéia da onipresença de Deus às vezes perturba as pessoas, que se perguntam como Deus pode estar presente, por exemplo, no inferno. De fato, não é o inferno o oposto da presença de Deus, ou a ausência de Deus? A dificuldade pode ser resolvida pela percepção de que Deus está presente de modos diversos em lugares diferentes, ou de que Deus age diferentemente em locais distintos da sua criação.

Conhecimento (onisciência).
O conhecimento de Deus pode ser definido assim: Deus conhece plenamente a si mesmo e todas as coisas reais e possíveis num ato simples e eterno.
A definição dada acima diz primeiro que Deus conhece plenamente a si mesmo. Trata-se de um fato espantoso, pois o próprio ser divino é infinito ou ilimitado.
Como fica a onisciência de Deus e o livre- arbítrio?


Onipotência (poder, soberania).
A onipotência é o atributo de Deus que lhe permite fazer tudo o que for da sua santa vontade. A palavra onipotência vem de dois termos latinos, omni, “todo”, e potens, “poderoso”, significando portanto “todo-poderoso”. Enquanto a liberdade de Deus se refere ao fato de não haver constrangimentos exteriores às decisões de Deus, a onipotência divina refere-se ao seu próprio poder de fazer o que decidir fazer.

Unidade.
A unidade de Deus pode ser definida desta forma: Deus não está dividido em partes; porém percebemos atributos diversos de Deus enfatizados em momentos diferentes


Eternidade(infinitude).
A eternidade de Deus pode ser definida assim: Deus não tem princípio nem fim nem sucessão de momentos no seu próprio ser, e percebe todo o tempo com igual realismo; ele, porém, percebe os acontecimentos no tempo e age no tempo.
Às vezes essa doutrina é chamada doutrina da infinitude de Deus com respeito ao tempo. Ser “infinito” é ser “ilimitado”, e a doutrina ensina que o tempo não impõe limites a Deus.
na. Deus é eterno no seu próprio ser. O fato de Deus não ter princípio nem fim está explícito em Salmos 90.2: “Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Do mesmo modo, em Jó 36.26, Eliú diz sobre Deus: “... o número dos seus anos não se pode calcular”.
A eternidade de Deus é também afirmada por passagens que abordam o fato de que Deus sempre é ou existe. “Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1.8; cf. 4.8).
b. Deus percebe todo o tempo com igual realismo. É em certo sentido mais fácil para nós compreender que Deus percebe todo o tempo com igual realismo. Lemos em Salmos 90.4: “Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite”.
c. Deus percebe os acontecimentos no tempo e age no tempo. Todavia, dito isso, para evitar uma compreensão equivocada é preciso completar a definição da eternidade de Deus: “... ele, porém, percebe os acontecimentos no tempo e age no tempo”. Paulo escreve: “... vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei” (Gl 4.4-5).
nd. Sempre existiremos no tempo. Será que algum dia participaremos da eternidade de Deus? Especificamente, no novo céu e na nova terra que hão de vir, será que o tempo ainda existirá? Alguns supõem que não. E lemos nas Escrituras: “A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada [...] porque, nela, não haverá noite” (Ap 21.23, 25; cf. 22.5).

Imutabilidade.
Deus é imutável no seu ser, nas suas perfeições, nos seus propósitos e nas suas promessas; porém, Deus age e sente emoções, e age e sente de modos diversos diante de situações diferentes. Esse atributo de Deus é também chamado inalterabilidade.
A-Evidências nas Escrituras: no salmo 102, encontramos um contraste entre coisas que podemos julgar permanentes, como a terra ou os céus, de um lado, e Deus, do outro. Deus existia antes da criação dos céus e da terra e existirá muito depois da destruição dessas coisas. Deus faz mudar o universo, mas, contrastando com essa mudança, ele é “o mesmo”.
B-erá que Deus às vezes muda de idéia? Se, porém, falamos que Deus é imutável nos seus propósitos, surpreendemo-nos intrigados diante de passagens bíblicas em que Deus diz que julgaria o seu povo, mas depois, por causa de orações ou do arrependimento do povo (ou ambas as coisas), acaba-se apiedando e não condena como dissera que o faria.
C. O desafio da teologia do processo. A imutabilidade de Deus tem sido negada freqüentemente nos últimos anos pelos defensores da teologia do processo, uma posição teológica que afirma que o processo e a mudança são aspectos essenciais da existência genuína, e que portanto, Deus também deve necessariamente mudar com o tempo, como qualquer outra coisa que existe.

Santidade.
Dizer que Deus tem como atributo a santidade é dizer que ele é separado do pecado e dedica-se a buscar a sua própria honra. Essa definição contém ao mesmo tempo uma qualidade relacional (separação de) e uma qualidade moral (a separação é do pecado ou do mal, e a dedicação é em prol da própria honra ou glória de Deus). A idéia de santidade, abarcando tanto a separação do mal quanto a dedicação de Deus à sua própria glória, encontra-se em várias passagens do Antigo Testamento.

Retidão, justiça.
Em português as palavras retidão e justiça são duas palavras distintas, mas tanto no Antigo Testamento hebraico quanto no Novo Testamento grego, só há uma palavra por trás desses dois termos. (No Antigo Testamento, esses termos traduzem principalmente as várias formas da palavra tsedek e, no Novo Testamento, as várias formas da palavra dikaios). Portanto, consideraremos que esses dois termos designam um único atributo divino.
SL.1: 1 A 6

Amor.
Dizer que Deus tem o amor como atributo é dizer que ele se doa eternamente aos outros.
Essa definição interpreta o amor como uma doação de si mesmo em benefício dos outros. Esse atributo de Deus mostra que faz parte da sua natureza doar-se a fim de distribuir bênçãos ou o bem aos outros.
João nos diz que “Deus é amor” (1Jo 4.8). Temos sinais de que esse atributo de Deus já existia antes da criação entre os membros da Trindade. Jesus fala ao Pai da “glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo” (Jo 17.24), indicando assim que o Pai já amava e honrava o Filho desde a eternidade. E continua até hoje, pois lemos: “O Pai ama ao Filho, e todas as coisas tem confiado às suas mãos” (Jo 3.35).

Doutrina da trindade


Podemos definir a doutrina da Trindade do seguinte modo: Deus existe eternamente como três pessoas — Pai, Filho e Espírito Santo — e cada pessoa é plenamente Deus, e existe só um Deus.
A palavra Trindade não se encontra na Bíblia, embora a idéia representada pela palavra seja ensinada em muitos trechos. Trindade significa “tri-unidade” ou “três-em-unidade”. É usada para resumir o ensinamento bíblico de que Deus é três pessoas, porém um só Deus.

Embora a doutrina da Trindade não se ache explicitamente no Antigo Testamento, várias passagens dão a entender ou até implicam que Deus existe como mais de uma pessoa.
Em certo sentido a doutrina da Trindade é um mistério que jamais seremos capazes de entender plenamente. Podemos, todavia, compreender parte da sua verdade resumindo o ensinamento das Escrituras em três declarações:
a. Deus é três pessoas.
b. Cada pessoa é plenamente Deus.
c. Há só um Deus.

1. Deus é três pessoas.
O fato de ser Deus três pessoas significa que o Pai não é o Filho; são pessoas distintas. Significa também que o Pai não é o Espírito Santo, mas são pessoas distintas. E significa que o Filho não é o Espírito Santo.

2. Cada pessoa é plenamente Deus.
Além do fato de serem as três pessoas distintas, as Escrituras também dão farto testemunho de que cada pessoa é plenamente Deus.
Primeiro, Deus Pai é claramente Deus. Isso se evidencia desde o primeiro versículo da Bíblia, no qual Deus cria o céu e a terra. É evidente em todo o Antigo e no Novo Testamento, nos quais Deus Pai é retratado nitidamente como Senhor soberano de tudo e onde Jesus ora ao seu Pai celeste.
Também, o Filho é plenamente Deus. João 1.1-4
Além disso, o Espírito Santo é também plenamente Deus. Uma vez que entendamos que Deus Pai e Deus Filho são plenamente Deus, então as expressões trinitárias em versículos como Mateus 28.19 (“batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”) se revestem de relevância para a doutrina do Espírito Santo, pois mostram que o Espírito Santo está classificado no mesmo nível do Pai e do Filho.
3. Só há um Deus.
As Escrituras deixam bem claro que só existe um único Deus. As três diferentes pessoas da Trindade são um não apenas em propósito e em concordância no que pensam, mas um em essência, um na sua natureza essencial. Em outras palavras, Deus é um só ser. Não existem três Deuses. Só existe um Deus.
Deus existe eterna e necessariamente como Trindade.
Quando o universo foi criado, Deus Pai proferiu as potentes palavras criadoras que o geraram; Deus Filho foi o agente divino que executou essas palavras (Jo 1.3; 1Co 8.6; Cl 1.16; Hb 1.2) e o Espírito de Deus “pairava por sobre as águas” (Gn 1.2). Então é como seria de esperar: se os três membros da Trindade são igual e plenamente divinos, então todos eles existiram desde a eternidade, e Deus sempre existiu eternamente como Trindade (cf. também Jo 17.5, 24).

Erros –


1. O modalismo
Afirma que existe só uma única pessoa, que se revela a nós de três diferentes formas (ou “modos”). Em momentos distintos da história alguns pregaram que Deus não é de fato três pessoas diferentes, mas uma única pessoa que se revela às pessoas de “modos” diversos em momentos diferentes. Por exemplo, o Deus do Antigo Testamento se revelou como “Pai”. Nos evangelhos, essa mesma pessoa divina se revelou como “Filho”, na vida e no ministério de Jesus. Depois do Pentecostes, essa mesma pessoa então se revelou como o “Espírito” ativo na igreja.

2. O arianismo
Nega a plena divindade do Filho e do Espírito Santo.
a. A controvérsia ariana. O termo arianismo vem de Ário, bispo de Alexandria, cujas opiniões foram condenadas no Concílio de Nicéia em 325 d.C., e que morreu em 336 d.C. Ário pregava que Deus Filho foi em dado momento criado por Deus Pai e que antes desse momento o Filho não existia, nem o Espírito Santo, mas somente o Pai. Assim, embora o Filho seja um ser celeste anterior ao resto da criação e bem maior do que todo o resto da criação, ele não se iguala ao Pai em todos os seus atributos — pode-se até dizer que é “igual ao Pai” ou “semelhante ao Pai” na sua natureza, mas não se pode dizer que é “da mesma natureza” do Pai.
b. Subordinacionismo.
o subordinacionismo defendia que o Filho era eterno (não criado) e divino, mas ainda assim não igual ao Pai no seu ser e nos seus atributos — o Filho era inferior ou “subordinado” no seu ser a Deus Pai.2 7 Orígenes (c. 185 – c. 254 d.C.), um dos pais da igreja primitiva, advogava uma forma de subordinacionismo ao sustentar que o Filho é inferior ao Pai no seu ser e que deriva eternamente o seu ser do Pai. Orígenes tentava proteger a distinção de pessoas e escrevia antes da formulação clara da doutrina da Trindade na igreja. O restante da igreja não o seguiu, mas claramente rejeitou o seu ensinamento no Concílio de Nicéia

c. Adocianismo.
O “adocianismo” é a concepção de que Jesus viveu como homem comum até seu batismo, quando Deus o “adotou” como “Filho”, conferindo-lhe poderes sobrenaturais. Os adocianistas não concordariam que Cristo existia antes de ter nascido como homem; portanto, não considerariam Cristo eterno, nem o enxergavam como o ser sublime e sobrenatural criado por Deus, que era a crença dos arianos. Mesmo depois da “adoção” de Jesus como “Filho” de Deus, eles não o julgavam detentor de uma natureza divina, mas apenas um homem sublime que Deus chamava de “Filho” num sentido único.

A importância da doutrina da Trindade. Por que a igreja tanto se ocupou da doutrina da Trindade? Será realmente essencial apegar-se à plena divindade do Filho e do Espírito Santo?
nCertamente sim, pois esse ensinamento traz implicações para o próprio cerne da fé cristã. Em primeiro lugar, está em jogo a expiação. Em segundo lugar, a justificação somente pela fé fica ameaçada se negamos a plena divindade do Filho. Em terceiro lugar, se Jesus não é o Deus infinito, será que devemos nos dirigir a ele em oração ou adorá-lo? Na verdade, se Jesus é meramente uma criatura, por maior que seja, seria idolatria adorá-lo
O triteísmo nega que só existe um único Deus. Uma última forma possível de tentar uma harmonização fácil do ensino bíblico sobre a Trindade seria negar que só existe um único Deus. O resultado é dizer que Deus são três pessoas, e cada pessoa, plenamente Deus. Portanto, existem três Deuses. Tecnicamente, essa concepção se denominaria “triteísmo”.
É importante afirmar que cada pessoa é completa e plenamente Deus; ou seja, que cada pessoa tem em si a absoluta plenitude do ser divino. Por outro lado, precisamos dizer que as pessoas são reais, que não são apenas modos diferentes de enxergar o ser único de Deus. (Isso seria modalismo ou sabelianismo, como já vimos acima.)

Os nomes de Deus

ADONAY
do hebr, ´Adonay´, sign., “Senhor, ou meu Senhor”.Gn 18:3
EL
do hebr,´El´, sign., “Deus”.Esse nome geralmente é composto, e aparece, no texto bíblico hebraico, sempre ligado a algum atributo, como veremos a seguir:
EL-ELIOM
do hebr, ´El-Elyon´, sign., “Deus Altíssimo”.Gn 14:20
EL-SHADDAY
do hebr, ´El-Shaday´, do gr. ´Pantokrator´, sign., “Deus Todo-Poderoso”.Além desse significado esse nome transmite a idéia de:”Sustentador, Amigo, Bem feitor e Aquele que satisfaz”.
EL-OLAM
do hebr, ´El-Olam´, sign., “Deus Eterno”.Gn 21:33
EL-ELOHE-ISRAEL
do hebr, ´El-Elohey-Yisra´el, sign., “Deus, o Deus de Israel”.Gn 33:20
EL-GIBOR
do hebr, ´El-Gibbor´, sign., “Deus Forte”.Is 9:6
EL-ROI
do hebr, ´El-Ro´iy´, sign., “Deus de visão ou Deus que vê”.Gn 16:13
EL-BETEL
do hebr, ´El-Beyt-El´, sign., “Deus da casa de Deus”.Gn 35:7
EL-QANA
do hebr, ´El-Qanna´, sign., “Deus Zeloso”.Êx 20:5; 34:14.
EHYER ASHER EHYER
do hebr, ´Ehyeh-Asher-Ehyeh´, sign., “EU SOU O QUE SOU”.A idéia que Deus quis passar para Moisés através desse nome é a de que Ele(Deus) existe por si mesmo, o que tem existência própria, Ele é o Auto Existente, o Eterno, o que é, o que era e que há de vir”.Segundo Colin Brown:”Esta tradução sugere que não há causa para a existência de Deus fora dEle mesmo…Ele é o único Deus que tem existência real”.(Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, pág 558) Êx 3:4.
ELOHIM
do hebr, ´Elohiym, forma plural de Eloah´, sign., “Deus”.Gn 1:1.Os judeus veêm o plural do nome Elohim apenas como um plural de Majestade ou de Intensidade.Mas analisando-o pelo contexto é possível perceber, nesse nome, um plural de pessoas.Gn 1:1, 26; 3:22; 1:17; Sl 104:30; Jo 1:1; Cl 1:16.
HÁ SHEM
do hebr, ´Há Shem´, sign., ” O Nome”.Nome que os judeus, por respeito ao nome divino, usam para se referir a Deus.O nome de Deus, quando escrito na língua portuguesa pelos judeus, aparece abreviado e com o apóstrofe, “D´us”.
YAHWEH
do hebr, ´YHWH´.o nome Yahweh :”vem do verbo hebraico (hayah), que significa “ser”, “estar”, “tornar-se” e “acontecer”.Em outras palavras, Deus é o Auto Existente, o Eterno, o que existe por si mesmo.Êx 6:3
YEHOWAH
do hebr, ´Yehowah´, sign., “Senhor, o Auto Existente”.Esse nome é o resultado da aglutinação de dois nomes divinos YHWH e ´Adonay´, ou seja, as vogais de Adonay foram fundidas no tetragrama e deram origem a Yehowah que passou a constar na Tanak por volta do ano 600 a 700 d.C.

YEHOWAH ELOHEINU
do hebr, Yehowah ´Eloheynu´, sign., “Senhor Deus”.Êx 3:18
YEHOWAH QANAD
o hebr, ´Yehowah Qanna´, sign., “Senhor Zeloso”.A palavra ´Qana´, que aparece nesse texto é oriunda da raiz hebraica, com o significado de:”estar ciumento, despertar ou provocar ciúmes, ser zeloso por alguém ou algo, defender com zelo”.(Dicionário Hebraico-Português e Português-Aramaico, pág.215).Êx 34:14
YEHOWAH ROI
do hebr, Yehowah Ro´iy, sign., “O Senhor é meu Pastor”.Sl 23:1
YEHOWAH RAFÁ
do hebr, Yehowah Rof´echa, sign., “O Senhor sara, cura”.Êx 15:26
YEHOWAH SHAMÁ
do hebr, Yehowah Shammah, sign., “O Senhor está aqui”.Ez 48:15
YEHOWAH ADOM
do hebr, Yehowah ´Adon, sign., “Deus Senhor”.Ne 10:29
YEHOWAH ADONEYNU
do hebr, Yehowah ´Adoneynu´, sign., “Deus Senhor”.Ne 10:29
YEHOWAH TSEBAOT
do hebr, Yehowah Tseba´ot, sign., “Senhor dos Exércitos”.1 Sm 1:13
YEHOWAH JIRE
hebr, Yehowah Yire´eh, sign., ” O Senhor proverá”.Gn 22:14
YEHOWAH SHALOM
do hebr, Yehowah Shalom, sign., “O Senhor é Paz”.Jz 6:23
YEHOWAH TSIDQENU
do hebr, Yehowah Tsidqenu, sign., “O Senhor é nossa Justiça”.Jr 23:6
YEHOWAH NISSI
do hebr, Yehowah Nissiy, sign., “o Senhor é minha bandeira”.Êx 17:15

DEUS TE ABENÇOE
Pr. Pro. Welington Meireles

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