quarta-feira, 13 de junho de 2012

O Pentateuco. O livro de Levítico


A paz do Senhor amigos, seguidores e visitantes!
Vamos deixar hoje a aula expositiva, da turma de teologia Seifa, sobre o Pentateuco, e estudaremos o livro de Levitico. Espero que seja de grande proveito para todos que aqui passarem.
Um forte abraço! 
Pr: Welingtom Meireles

                                   
                                                            O livro de Levítico 
                                                                    Parte I
  Título e caráter: Na versão grega este livro recebeu o nome de Levítico porque ele trata das leis relacionadas com os ritos, sacrifícios e serviço do sacerdócio levítico. Nem todos os homens da tribo de Levi eram sacerdotes; o termo "levita" referia-se aos leigos que faziam o trabalho manual do tabernáculo.
Embora o livro de Levítico tenha sido escrito principalmente como manual dos sacerdotes, encontra-se muitas vezes a ordenança de Deus: "Fala aos filhos de Israel",
   As leis que se encontra em Levítico foram dadas pelo próprio Deus (ver 1:1; Números 7:89; Êxodo 25:1), de modo que têm um caráter elevado.
   A revelação que se encontra em Levítico foi entregue a Moisés quando Israel ainda se acampava diante do monte Sinai (27:34). Segue o fio da última parte de Êxodo, a qual descreve o tabernáculo.
   A seguir, Números continua com o conteúdo de Levítico. Assim, os três livros formam um conjunto e estão estreitamente relacionados entre si. Todavia, Levítico difere dos outros dois em que é quase totalmente legislativo.
   Assim como Êxodo tem por tema a  comunhão que Deus oferece a seu povo mediante sua presença no tabernáculo, Levítico apresenta as leis pelas quais Israel haveria de manter essa comunhão. O Senhor queria ensinar a seu povo, os  hebreus, a santificar-se. A palavra santificação significa apartar-se do mal e dedicar-se ao serviço de Deus. É condição necessária para desfrutar-se da comunhão com Deus.
Deus é santo e seu povo há de ser santo também. Israel deve ser diferente das outras nações e deve separar-se de seus costumes.
   "Não fareis segundo as obras da terra do Egito. Nem fareis segundo as obras da terra de Canaã". O pensamento-chave encontra-se em 11:44, 45; 19:2: "Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo." A palavra "santo" aparece setenta e três vezes no livro. O tabernáculo e seus móveis eram santos, santos os sacerdotes, santas as suas vestimentas, santas as ofertas, santas as festas, e tudo era santo.
    A santidade de Deus impõe leis concernentes às ofertas, ao alimento, à purificação, à castidade, às festividades e outras cerimônias. Somente por seus mediadores, os sacerdotes, pode um povo pecaminoso aproximar-se do Deus santo. Tudo isto ensinou aos hebreus que o pecado é que afasta o homem de Deus, que Deus exige a santidade e que só o sangue espargido sobre o altar pode expiar a culpa. De modo que Levítico fala de santidade, mas ao mesmo tempo
fala da graça, ou possibilidade de obter perdão por meio de sacrifícios.
   Assim fica a divisão do livro de Levítico:
O assunto: SANTIDADE AO SENHOR.
1. Sacrifícios
2. Matéria dos sacrifícios
3. Funções e direitos sacerdotais em relação com os sacrifícios
4. O sacerdócio
5. Consagração de Aarão e seus filhos
6. Pecado de Nadabe e Abiú
7. Purificação da vida em Israel
8. Leis referentes ao puro e impuro
9. Leis referentes ao parto
10. Diagnóstico e modo de enfrentar a lepra
11. Leis de santidade
12. O grande dia da expiação
13. Sacrifício e importância do sangue
14. Pecados contra a lei moral
15. Regras para o sacerdote
16. Festas sagradas
17. Provisão para o tabernáculo;
18. O blasfemo
19. Promessas e ameaças
20. Votos e dízimos

O significado do livro de Levítico

Embora Levítico pareça árido e pouco interessante a muitos leitores, o livro tem grande significado e valor quando bem compreendido.

a)    Proporciona-nos um antecedente que torna compreensíveis outros livros da Bíblia. Se alguém deseja entender as referências aos sacrifícios, às cerimônias de purificação, às instituições tais como o sacerdócio ou as convocações sagradas, é necessário consultar o livro de Levítico. Sem a luz que Levítico jorra sobre a epístola aos Hebreus, esta seria um enigma.
b)    Levítico apresenta princípios elevados da religião. Conquanto muitas de suas normas e cerimônias já não estejam em vigor para o crente, ainda assim encerram princípios permanentes.
É notável que em Levítico se encontra o sublime preceito: "Amarás o teu próximo como a ti  mesmo" (19:18).
c) Finalmente, este livro tinha o propósito de preparar a mente humana para as grandes verdades do Novo Testamento. Levítico apresenta o evangelho revestido de simbolismo. Os sacrifícios da antiga aliança, especialmente o do grande dia de expiação, antecipavam o sacrifício do mediador da nova aliança.
    Para entender cabalmente o Calvário e sua glória redentora, temos de vê-lo à luz do livro de Levítico; este livro põe em relevo a verdadeira face do pecado, da graça e do perdão, e assim prepara os israelitas para a obra do Redentor.

• SACRIFÍCIOS

Como a revelação era o meio que Deus usava para aproximar-se de
Seu povo, assim o sacrifício era o meio pelo qual o povo podia aproximar-se de Deus. O Senhor ordenou: "Ninguém aparecerá vazio diante de  mim."
   Como se originou a idéia do sacrifício? O sistema sacrificial foi instituído por Deus para ligar a nação israelita a ele próprio. Não obstante, os sacrifícios remontam ao período primitivo da raça humana. Menciona-se o ato pela primeira vez em Gênesis 4, no caso de Caim e Abel. Provavelmente Deus mesmo ensinou os homens a oferecer sacrifício como meio de aproximar-se dele.
   A idéia ficou gravada na mente humana e o costume foi transmitido a toda a humanidade. Com o transcorrer do tempo, os sacrifícios oferecidos pelos que não conheciam a Deus uniram-se a costumes pagãos e a idéias corruptas.
   Não se sabe se os israelitas, antes de chegarem ao Sinai, conheciam e distinguiam claramente os diversos tipos de ofertas. Já como nação liberta da escravidão do Egito, já como povo da aliança, Israel recebeu instruções específicas com respeito aos sacrifícios.

O sistema mosaico de sacrifícios
1. Idéias relacionadas com o sacrifício:

O motivo básico dos sacrifícios é a substituição e seu fim é a expiação. O pecado é sumamente grave porque é contra Deus. Além do mais,             Deus "é tão puro de olhos que não pode ver o mal".
O homem que peca merece a morte. Em seu lugar, morre o animal inocente e esta morte cancela ou retira o pecado.
   Que significa o sangue? Ele é considerado o princípio vital. Não tem
significado em si mesmo senão como símbolo e demonstração de que se tirou a vida de um animal inocente para pagar pelos pecados do culpado.'"' Portanto, o sangue usado na expiação simboliza uma vida oferecida na morte. Ao espargir sangue sobre pessoas ou coisas, mostra-se que a elas se aplicam os méritos dessa morte.
   Esta possibilidade de alcançar a expiação do pecado mediante um sacrifício substitutivo evidencia a graça divina e constituía o coração da antiga aliança. Sem possibilidade de expiação, a lei permaneceria esplêndida, porém inatingível. Serviria apenas para condenar o homem deixando-o frustrado e desesperado. Se não fosse pelos sacrifícios,
ficaria anulada toda a possibilidade de que o homem se aproximasse de Deus, um Deus santo, e o antigo concerto seria urna desilusão. Por mais que o homem se esforçasse por cumprir a lei fracassaria por sua fraqueza moral.
   A segunda idéia relacionada com o sacrifício é a consagração.
   A idéia de mordomia ou administração dos bens materiais também se vê na lei, por exemplo, em certas ofertas de alimentos e no fato de que a melhor parte do animal era queimada sobre o altar. Ao devolver a Deus uma porção dos bens que lhe custaram tempo e trabalho, o ofertante reconhece que tudo é do Senhor.
   Também está presente a idéia de jubilosa comunhão com Deus nas ofertas de paz, pois o ofertante participada carne sacrificada em um banquete sagrado.
   Naturalmente se encontra também a idéia de adoração no sistema sacrificial. Sacrificar equivale a "prestar culto a Deus, atribuir-lhe glória por ser o Deus de quem dependemos e a quem devemos culto e submissão".
   Tipos de animais que se ofereciam: A lei não admitia mais do que estas cinco espécies de animais como aptas para o sacrifício: a vaca, a ovelha, a cabra, a pomba e a rola. Estes eram animais limpos; o animal imundo não podia ser símbolo do sacrifício santo do Calvário.
   Só eram sacrificados animais domésticos porque eram estimados por seus donos, caros e submissos. De outro modo não poderiam ser figura profética daquele que "como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca" (Isaías 53:7). O animal tinha de ser propriedade do ofertante. Finalmente, devia ser sem mancha,
simbolizando desse modo o Redentor sem mácula.
   A forma que se ofereciam os sacrifícios: O ofertante levava pessoalmente o animal à porta da cerca do tabernáculo onde estava o altar do holocausto.
  Depois o ofertante punha as mãos sobre o animal para indicar que este era seu substituto.
   O ofertante o degolava como sinal da justa paga de seus pecados.
  Segundo o tipo de sacrifício, todo o animal, ou uma parte dele, era queimado; o restante da vítima era comido na arca do tabernáculo pelos sacerdotes e suas famílias ou, no caso do sacrifício pacífico, pelos sacerdotes e pelos adoradores. 

                                                                O livro de Levítico 
                                                                         Parte II
 Tipos de ofertas

O holocusto

   O holocausto destacava--se entre as ofertas porque era inteiramente
consumido pelo fogo do altar; era considerado o mais perfeito dos sacrifícios. Conquanto tivesse o aspecto expiatório,
representava antes de tudo a consagração do ofertante, pois a vítima era queimada inteira para o Senhor. O termo"holocausto" significa "o que sobe", visto que o material sacrificado se transformava em outro, o  fumo e as chamas, que subiam a Deus como cheiro suave.
  Permita-se que os pobres oferecessem pombas ou rolas em lugar de animais de gado, de sorte que todos pudessem demonstrar sua consagração. Era tão grato a Deus o odor que subia da ave oferecida pelo pobre como o do novilho sacrificado pelo rico.

Obiação ou oferta de alimento

A palavra traduzida por "obiação" significa em hebraico "aproximação"; pois o crente deve trazer uma oferta ao aproximar-se de Deus.
 A obiação não era um sacrifício de animal; consistia em produtos da terra que representavam o fruto dos labores humanos: Incluíam flor de
farinha, pães asmos fritos e espigas tostadas. Provavelmente não era apresentada sozinha, mas acompanhada dos sacrifícios pacíficos ou de holocaustos.
Significava a consagração a Deus dos frutos do labor humano.
O ofertante reconhecia que Deus o havia provido com seu pão quotidiano. Oferecia-se o melhor que o ofertante possuía, e isto ensina que nossas dádivas a Deus devem ser de alta qualidade. Também a obiação ensina aos crentes que lhes cabe sustentar os que ministram as coisas sagradas.

Oferta de manjares

a) Deitava-se azeite sobre a obiação ou era ele incluído nos pães e bolos. O azeite é símbolo do Espírito Santo.
Quanto o crente necessita da unção do Espírito em seus labores diários para que o ilumine e santifique!
b)    Oferecia-se incenso com a obiação. O incenso representa a oração, intercessão e louvor.
c)    Eram ofertas sem fermento nem mel. A levedura  e o mel causam                fermentação e, de modo geral, são considerados símbolos bíblicos de corrupção.
d)    Adicionava-se sal à oferta. O sal representava incorrupção e pureza. Também era símbolo de amizade, de lealdade, de aliança perpétua (Números 18:19). Todos os sacrifícios deviam ser preparados com sal

Sacrifícios de paz

Era Urna oferta completamente voluntária. Seu traço característico residia no fato de a maior parte do corpo do animal sacrificado ser comida pelo ofertante e seus convidados em um banquete de camaradagem entre Deus e o homem.
Visto que era uma oferta voluntária, aceitava-se (excluindo aves)
qualquer animal limpo de ambos os sexos.

O sacrifício pelo pecado

Esta oferta destinava-se a expiar os pecados cometidos por ignorância e erro, inclusive faltas tais como recusar-se a testificar contra um criminoso diante de um tribunal ou jurar levianamente.
Como o sacrifício pelo pecado tinha o propósito de expiar as faltas, não se permitia ao ofertante comer a carne do animal, porém era dada ao sacerdote oficiante uma porção por seu ministério. Daqui vinha o ditado: o sacerdote come os pecados do povo. O sacerdote tinha de comer a carne no lugar santo para mostrar que o pecado havia sido
perdoado. Mas quando o ofertante era sacerdote, todo o corpo do animal era queimado sobre o altar do holocausto ou fora do acampamento; de outra sorte o sacerdote se beneficiaria com seu pecado comendo do sacrifício que ele próprio havia oferecido.

O sacrifício pela culpa ou por diversas transgressões

Conquanto esta oferta
seja muito semelhante ao sacrifício pelo pecado, era oferecida em caso de violação dos direitos de Deus ou do próximo, tais como descuido no dízimo, pecados relacionados com a  propriedade alheia e furto.
O ofensor que desejasse ser perdoado confessava com restituição ao defraudado e adicionando a isso uma quinta parte como multa tirada de suas possessões. Se não fosse possível fazer a restituição ao defraudado ou a algum parente dele, tinha de entregá-la ao sacerdote
Os sacrifícios incessantes de animais e a chama incessante do fogo do altar, foram sem dúvida propostos por Deus para gravar na consciência dos homens a convicção de sua própria pecaminosidade. E lembrava também do sacrifício vindouro de Cristo.
O sistema sacrificial não  tirava o pecado realmente,  "Porque é  impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados" (Hebreus 10:4). Somente o sangue do Filho de Deus nos limpa de todo o mal.
Não obstante, os sacrifícios tinham valor porque eram como uma promessa escrita de que Deus mesmo proveria o meio. Tinham valor simbólico até que Jesus oferecesse o verdadeiro sacrifício.
Ao depositar sua fé em Deus e em sua provisão, simbolizada pelo sacrifício, o crente era considerado justo (justificado pela fé).

                                                               O livro de Levítico 
                                                                       Parte III
O sacerdócio

 Descrição do sacerdócio : Considerando que Deus desejava que Israel fosse uma nação santa (Êxodo 19:6), nomeou a Aarão e seus filhos para constituírem o sacerdócio. Antes do êxodo, o chefe de cada família, ou o primogênito desempenhava o papel de sacerdote familiar mas a complicação dos ritos do tabernáculo e a exigência de observá-los com exatidão tornaram necessária a instituição de um sacerdócio dedicado totalmente ao culto divino. A vocação sacerdotal era  hereditária, de modo que os sacerdotes podiam transmitir a seus filhos as leis detalhadas relacionadas com o culto e com as numerosas regras às quais os sacerdotes viviam sujeitos a fim de manterem a pureza legal que lhes permitisse aproximar-se de Deus.
Os levitas eram os ajudantes dos sacerdotes. Por haverem sido resgatados da morte, na noite da páscoa, os primogênitos das famílias hebraicas pertenciam a Deus, mas os levitas, por seu zelo espiritual, foram escolhidos divinamente como substitutos dos filhos mais velhos de cada família. (Êxodo 32:25-29; Números 3:5-13; 8:17-19.)
 Os levitas assistiam os sacerdotes em seus deveres e transportavam o tabernáculo e cuidavam dele.

Funções dos sacerdotes:

a) Servir como mediadores entre o povo e Deus, interceder pelo povo e expiar o pecado mediante o sacrifício, e desse modo reconciliar o povo com Deus.
b) Consultar a Deus para discernir a vontade divina para o povo.
c) Ser os intérpretes e mestres da lei e ensinar ao povo os estatutos do Senhor.
d) Ministrar nas coisas sagradas do tabernáculo.

O sumo sacerdote

Era o sacerdote mais importante. Somente ele entrava uma vez por ano no lugar santíssimo para expiar os pecados da nação israelita. Somente ele usava o peitoral com os nomes das tribos e atuava
como mediador entre toda a nação e Deus. Somente ele tinha o direito de consultar ao Senhor mediante Urim e Tumim.
Embora o sacerdote em alguns aspectos prefigure o crente, o sumo sacerdote simboliza a Jesus Cristo.

Requisitos dos sacerdotes

Adquire relevo a santidade do sacerdote ao considerar os rrequisitos para o ofício. Era preciso ser homem sem defeito físico (21:16-21). Devia casar-se com uma mulher de
caráter exemplar. Não devia contaminar-se com costumes pagãos nem tocar coisas imundas. A santidade divina exige
daqueles que se aproximam de Deus um estado habitual de pureza, incompatível com a vida comum dos homens.

Vestimentas dos sacerdotes

Eram feitas do melhor linho fino e eram obra primorosa para que os sacerdotes estivessem vestidos com dignidade e formosura. Todos os sacerdotes usavam uma túnica branca que lhes recordava seu dever de viverem uma vida pura e santa. Também usavam um calção, uma faixa e uma mitra de linho fino. Além disto, o sumo sacerdote usava diversas vestimentas especiais. Sobre a túnica usava um manto azul que se estendia do pescoço ate abaixo dos joelhos. As orlas do manto eram adornadas com campainhas de ouro e romãs azuis que se
alternavam. Como a romã tem muitas sementes, é considerada símbolo de uma vida frutífera. As campainhas de ouro anunciavam os movimentos do sumo sacerdote à congregação fora do tabernáculo no dia da expiação. Desse modo sabiam que ele não havia morrido ao entrar no lugar santíssimo, mas que sua mediação havia sido aceita. Alguns estudiosos da Bíblia têm visto igualmente aí uma verdade espiritual para o crente. Segundo eles, as campainhas podem  representar o testemunho verbal, e as romãs, o fruto do Espírito. Estes dois andam juntos e devem ser de igual importância para o crente.
O éfode era uma espécie de corselete ou corpete preso por um cinto e ombreiras. Era feito de linho nas cores ouro, azul, púrpura e escarlate. Duas pedras sardônicas eram postas sobre as ombreiras do éfode. Cada pedra trazia gravados seis dos nomes das tribos. Assim o sumo sacerdote representava a todo o Israel no ministério da mediação.
 Sobre o éfode, na frente, colocava-se o peitoral. Era uma bolsa quadrada de aproximadamente vinte centímetros. Era a parte mais magnífica e mística das vestes sacerdotais. Tinham na frente doze pedras de diferentes tipos e cores; cada pedra preciosa tinha o nome de uma das tribos de Israel. De modo que o sumo sacerdote levava seus nomes ao mesmo tempo sobre os ombros, a parte do corpo que representa a força, e no peitoral "sobre seu coração", o órgão representativo da reflexão e do amor. Ele não somente representava a Israel diante de Deus mas também intercedia em favor de sua nação.
A verdadeira intercessão brota do coração e se realiza com todo o vigor. Sobretudo, é uma imagem de nosso grande Intercessor no céu, em cujas mãos estão gravados nossos nomes.
O sumo sacerdote usava dentro do peitoral o Urim  e o  Tumim,  que significam "luzes e perfeições". Eram empregados para consultar ao Senhor. Segundo se crê, eram duas pedrinhas, uma indicando resposta negativa e a ou resposta positiva. Não se sabe como eram usadas, mas é provável que fossem retiradas de algum lugar ou lançadas ao
acaso, como vemos às vezes, ao fazer-se uma consulta propondo uma alternativa: Farei isto ou aquilo? e, segundo saí Urim ou Tumim, interpretava-se a resposta.
No turbante (mitra) do sumo sacerdote estava colocada uma lâmina de ouro puro com as palavras "Santidade ao Senhor" gravadas sobre ela. Proclamava que a santidade é a essência da natureza de Deus e indispensável a todo o verdadeiro culto prestado a ele. O sumo sacerdote era a personificação de Israel e sempre era seu dever trazer
à memória de seu povo a santidade de Deus. As vestimentas manifestavam a dignidade da mediação sacerdotal bem como a formosura do culto mediante a harmonização das magníficas vestes com as cores do santuário.

O sustento dos sacerdotes

Os sacerdotes receberam doze das quarenta e oito cidades que
foram dadas aos levitas. Nem os levitas nem os sacerdotes receberam terra quando Josué repartiu Canaã porque o Senhor havia de ser sua parte e herança (18:20). Os levitas que cuidavam do tabernáculo e o transportavam recebiam o dízimo das outras tribos. Por sua vez, davam seus dízimos aos sacerdotes (18:28). Além disso, os sacerdotes recebiam a carne de determinados sacrifícios, as primícias, parte consagrada dos votos e os primogênitos dos animais. Assim se
mantinham bem, mas ao mesmo tempo não com tanta abundância como os sacerdotes de algumas nações pagas. Ilustra-se o princípio expresso pelo Apóstolo: "Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo?. . . Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho

Consagração dos sacerdotes

A cerimônia em que se consagravam os sacerdotes era celebrada na presença de todo o povo. Moisés ministrava como sacerdote oficiante. Todos os pormenores da cerimônia assinalam a transcendência de Deus. Ele está com seu povo, porém este não deve tratá-lo com familiaridade. Somente podem aproximar-se dele pelos meios que ele
prescreve. O pecado impede aos homens o aproximar-se da presença divina. Em uma cerimônia impressionante e muito bem preparada, Aarão e seus filhos foram ordenados para o
sacerdócio.
1.  Lavagem:  Foram submetidos a um banho completo que simbolizava a purificação interna sem a qual ninguém pode aproximar-se de Deus nem servir nas coisas sagradas.
2.  Entrega das vestes sagradas: Primeiro Aarão, o sumo sacerdote,
foi ataviado com as vestes santas. A magnificência dessas vestes indicava a dignidade do ofício de sumo sacerdote. As vestimentas deviam inspirar respeito aos ministros da religião. Os filhos de Aarão os  sacerdotes  comuns, foram  vestidos  com  vestes  brancas  que representavam "as justiças dos santos”.
3. A unção de Aarão e de seus filhos: Primeiro se derramou azeite sobre a cabeça de Aarão. Isto simbolizava  a unção do Espírito Santo. Os dons e a influência divina são indispensáveis ao exercício do ministério. No Salmo 133:2 indica-se a abundância do óleo com o qual foi ungido Arão simbolizando a unção do Messias (o Ungido) que recebeu o Espírito sem medida (Salmo 45:6, 7; João 3:34).

 Os sacrifícios de consagração:

As ofertas foram de quase todas as classes nomeadas por Deus.
a)  A oferta pelo pecado, o novilho da expiação, deu aos sacerdotes "uma expressão oportuna de seu sentido de indignidade, uma confissão pública e solene de seus pecados pessoais e a transferência de sua culpa à vítima típica".
b)  O carneiro do holocausto servia para mostrar que os sacerdotes se consagravam inteiramente ao serviço do Senhor.
c)  A oferta de paz, o carneiro das consagrações, dava a entender a gratidão que os sacerdotes sentiam ao entrar no serviço de Deus.
Aarão e seus filhos punham as mãos sobre os animais oferecidos em sacrifício, mostrando assim que eles se ofereciam a Deus.
O sangue do carneiro da consagração era posto sobre a ponta da orelha direita de Aarão, sobre o dedo polegar de sua mão direita e sobre o dedo polegar de seu pé direito. Assim seu ouvido devia estar atento à voz do Senhor, sua mão pronta para fazer o trabalho divino e seus pés prontos para correr no serviço do Rei celestial. Isto é, todo o seu ser devia estar "sob o sangue" e consagrado à obra de Deus. Finalmente, Moisés ofereceu oblações indicando a consagração  dos frutos de seus trabalhos.
O sangue dos sacrifícios foi espargido também sobre os móveis do tabernáculo a fim de santificá-los para o uso sagrado.

A festa do sacrifício

Esta encerrou a cerimônia. Ela enfeixava três significados: que os sacerdotes haviam entrado em uma relação muito íntima com Deus, que a força para cumprir os deveres de seu ofício lhes era dada por
aquele a quem serviam, pois comiam de seu altar, e que a festa era uma ação de graças por havê-los colocado em seu serviço, tão santo e exaltado.
A impressionante cerimônia de consagração dos sacerdotes durou sete dias. Durante esse período observaram-se cada dia os mesmos ritos observados no primeiro dia. Desta forma toda a congregação podia compreender quão santo é Deus e que foi ele próprio quem instituiu a ordem sacerdotal.

Irreverência dos sacerdotes

O pecado de Nadabe e Abiú: De que natureza foi o pecado destes dois filhos de Aarão? Parece que acenderam seus incensários não com fogo do altar de holocaustos, mas com fogo comum. Deveriam ter tomado fogo do altar, pois este foi enviado por Deus. Possivelmente haveria inveja e rivalidade entre eles porque ambos os jovens ofereceram  incenso simultaneamente. O sumo sacerdote ou um sacerdote comum podia oferecê-lo, mas parece que não se permitiam que dois oficiassem juntos. Demonstraram descuido das indicações concernentes ao culto e além disso irreverência e presunção ao fazer o que bem lhes parecia. Prestaram culto a Deus de uma forma não autorizada por ele. Esqueceram-se de que a glória e a bênção de Deus desciam sobre o tabernáculo mediante a condição em parte de uma cuidadosa atenção prestada às instituições divinas no tocante à sua
construção. Além disso, parece que haviam tomado vinho antes de ministrar, e assim perderam sua capacidade de discernir entre o santo e o profano. Daí em diante os sacerdotes não tiveram permissão para tomar vinho antes de ministrar as coisas sagradas.
A severidade do castigo: Foi o castigo demasiado severo? Os sacerdotes acabavam de ser investidos da autoridade sacerdotal e de presenciar a glória de Deus. Se descuidaram as instruções de Deus no princípio, que fariam no futuro? Sendo sacerdotes, deveriam ter sido mais responsáveis. Seu ato envolveu toda a nação, pois eram seus
representantes. Finalmente, a nação era muito jovem e acabava de ser inaugurada a dispensação do antigo concerto.
Israel precisava aprender que Deus é santo e que o homem não pode fazer a sua própria vontade e continuar a agradar-lhe.

Lições práticas:
a) Aos ministros se ensina que devem ter reverência, respeito e cuidado ao cumprir as instruções e o requisitos divinos. Nem o ofício divino em si, nem o êxito ministerial são escusos para descuidar as coisas espirituais.
b) Fica ilustrada a relação entre privilégio e responsabilidade: "A qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá" (Lucas 12:48).
c) Ensina-se quão grave é, à vista de Deus, substituir as coisas sagradas pelas carnais. Ao longo da história da igreja os homens têm substituído o evangelho simples com a tradição, o culto de coração com os ritos, a revelação com o racionalismo, o evangelho de salvação com o evangelho de boas obras e o fogo do Espírito Santo com o fogo da paixão religiosa.
d) O posto sagrado está acima das relações humanas mais íntimas. Aarão tinha de deixar todo sinal de luta para demonstrar sua lealdade a Deus.
e) Nenhuma pessoa é indispensável. A metade dos sacerdotes daquele tempo foi tirada, mas o culto do tabernáculo continuava.

Continuaremos posteriomente com a postagem dos demais capitulos restantes oportunamente. Amém.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Nossa turma do Seifa grupo Karis

Um dos grupos apresentado o tranalho do Pentateuco com o livro de Exòdo
Uma turma que não mede distancias nem esforços para aprender
Nosso professor avaliando as apresentações

Professor Pastor Wellington ministrando aula

sábado, 27 de novembro de 2010

Teologia Sistemática II


Teologia Sistemática II
Antropologia - Hamartiologia - Angelologia - Eclesiologia

Antropologia

A Palavra Antropologia significa "Estudo do Homem“.
É uma composição Grega formada de:

ANTROPOS -Homem
LOGOS -Estudo

A Antropologia científica - estuda o homem por suas características físicas

b) A Antropologia Religiosa - estuda de forma
física-espiritual (corpo – alma – espírito).

2- Teorias da origem do Homem
2.1- O Evolucionismo Biológico
- Transformações biológicas ocorridas a
milhões de anos.
- Uma pequena célula, que deu origem a uma
outra forma de vida.
- Charles Darwin escreveu a teoria do evolucionismo

2- Teorias da origem do Homem
2.2- O Criacionismo Bíblico
- Se apóia na bíblia para responder com o
homem foi criado
2.2.1- Um Conselho celeste na criação do homem
*** FAÇAMOS
2.2.2- A criação do homem difere das outras criações
Para tudo Deus usou a palavra “HAJA” para homem
ELE FOI FAZER.
2.2.3- O homem foi criado superior aos outros seres
O homem possuía um nível muito elevado
intelectual, moral e religioso.

2.3- As funções do ser humano

Função
Dominar a Criação
Multiplicar-se e Povoar a Terra
Alimentar-se
Trabalhar, Cultivar e Guardar o Jardim

A mudança no ser humano

Instintos Pecado
O desejo de dominar Soberba da vida
O sexo Depravacao sexual
Odesejo de alimentar Exesso, glutonaria
O desejo estético Cobica aos olhos

2.5- A natureza física
- O homem fisicamente é diferente de todos os demais
seres vivos.
- O homem não se parece com seu criador no aspecto
físico, visto que Deus é espírito, e espírito não
possui forma.
2.6- A natureza espiritual
- Deus fez o Homem do pó da terra
- Soprou em suas narinas, e o homem se tornou
alma vivente
- O espírito existe, tem personalidade, pode viver
fora do corpo, é imortal, faz parte da divindade de
Deus
- O espírito torna o homem um ser espiritual

2.6.1- Dicotomia
Aqueles que crêem que o homem é Dicotomo,
defendem a tese de que o homem é formado
por duas substâncias:
- A natureza física (Corpo)
- Natureza espiritual (Imaterial ou espírito),
- A Dicotomia crê que alma e espírito são a mesma
coisa

Base para os Dicotômicos

Mateus 10:28 Não temais os que podem
matar o corpo, e não podem matar a alma,
temeis antes aquele que pode fazer perecer
no inferno tanto a alma quanto o corpo.
Atos 2:31 Nesta previsão disse da
ressurreição de Cristo que a sua alma não
foi deixada na morte, nem a sua carne viu a
corrupção.

2.6.2- Tricotomia
Esta corrente de pensamentos acredita que o homem
é formado por três partes, ou seja Corpo , alma e
espírito, com base nas seguintes passagens das
escrituras sagradas:

Base para os Tricotômicos

Hebreus 4:12 A palavra de Deus é viva e eficaz, e
mais cortante que qualquer espada de dois gumes,
e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito,
juntas e medulas, e é apta para discernir os
pensamentos e intenções do coração.
I Tessalonicenses 5:23 O mesmo Deus de paz vos
santifique completamente. E todo o vosso Espírito,
alma e corpo sejam plenamente conservados
irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo.

2.7- As funções do corpo
2.8- As funções da alma
2.9- As funções do espírito

3- As Teorias da Origem do Espírito


3.1- Emanacionismo
Ensina que o Espírito vem ao homem no ato
da fecundação, enviados por Deus, ou seja,
a alma e o Espírito do homem já existem
no céu, e a medida que nasce uma criança,
Deus escolhe um deles e os envia até o
corpo da criança no útero da mãe.
Errado
3.2- Transmigracionismo
Ensina que o espírito nasce com o ser vivo
em escalas zoológicas inferiores e vai
reencarnando em espécies superiores,
passando pelo homem até atingir um
grau de perfeição moral.
Errado
3.3- Criacionismo
Aqueles que crêem no Criacionismo defendem
a tese de que a alma e espírito é produto da
criação de Deus, ou seja para cada criança
que nasce Deus cria um espírito e uma alma
para a mesma, é como se Deus soprasse
sobre cada criança a nascer, criando a sua
alma e espírito.
Base Bíblica Hb 12:9; Is 57:16; Ec 12:7

3.4- Traducionismo
Esta linha de pensamento ensina que o homem transmite
aos filhos não só os traços de aparência física, como a
cor da pele, tipo sangüíneo, altura, cor dos olhos, cabelo,
etc... Mas também o homem pode gerar a alma e espírito
dentro do corpo humano, entendendo que primeiro
Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, e ao
soprar sobre o homem o espírito de vida, lhe deu
capacidade para se multiplicar, tanto no corpo, como no espírito. Errado

4- O Homem como a imagem de Deus
- Não é física como muitos acreditam ser
- É a Imortalidade
- São os traços morais e intelectuais do homem.

5- O Destino do Homem
5.1- O destino do corpo físico
- O corpo volta ao pó, de onde foi criado.

5.2- A imortalidade da alma
- Entendemos que a alma é eterna,
- Não existe extinção da alma
- Não se pode matar a alma
- A alma é a parte intelectual do homem
- A alma que possui os poderes de decisão dentro
do corpo
- A alma que obedece ou não a Deus,
- A alma que decide consagrar-se a Deus,
ou menosprezar os conselhos do Espírito.

5.2.1- O destino da alma
- Existem dois destinos para a alma, um
para os salvos em Cristo, e outro para
aqueles que rejeitaram o amor de Cristo.

5.2- A imortalidade da alma
- Entendemos que a alma é eterna,
- Não existe extinção da alma
- Não se pode matar a alma
- A alma é a parte intelectual do homem
- A alma que possui os poderes de decisão dentro
do corpo
- A alma que obedece ou não a Deus,
- A alma que decide consagrar-se a Deus,
ou menosprezar os conselhos do Espírito.

5.2.1- O destino da alma
- Existem dois destinos para a alma, um
para os salvos em Cristo, e outro para
aqueles que rejeitaram o amor de Cristo

Hamartiologia

1- Introdução
- Pecado no grego é “AMARTIA”.
- termo é derivado de uma raiz que indica “errar o
alvo”, “fracassar”.
- Trata-se do fracasso em não atingir um padrão
conhecido, mas antes, desviando-se do mesmo.
- O pecado tanto é um ato como é uma condição.
- É o “estado” dos homens sem regeneração

2- Pecado no AT
- Transgressão da vontade de Deus, e até uma ofensa
pessoal a Deus
- Manifestação do desejo do homem de ser autônomo,
de não ser mais filho de Deus
- O pecado revela-se como poder que escraviza o
homem, e do qual só Deus pode salvá-lo.

3- Pecado no NT
O pecado é apresentado como:
- Falta contra a lei
- Falta contra a vontade de Deus
- Recusa de se submeter a Cristo o Redentor
- Falta de fé na sua pessoa e na sua palavra,
** Através do pecado o homem se torna culpado,
se exclui do Reino de Deus e se torna objeto do
juízo e do castigo de Deus.

4- A Origem do Pecado
4.1- Deus não é o Autor do Pecado
*** Eu crio o mal Isaías 45:7 Eu formo a luz e crio
as trevas; eu faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR,
faço todas essas coisas.
34:10 diz: “... Longe de Deus o praticar ele a
perversidade, e todo-poderoso o cometer
injustiça”.

4- A Origem do Pecado
4.1- Deus não é o Autor do Pecado
Deus é santo e, três vezes santo (Is 6:3) e não há
nele nenhuma injustiça.
Tiago diz: “Ninguém ao ser tentado, diga: sou
tentado por Deus; porque Deus não pode ser
tentado pelo mal, e ele mesmo a ninguém tenta”,
(Tg 1:13)

4.2- O Pecado Teve Origem no Mundo Angélico
4.3- A Origem do Pecado na Raça Humana
*** Satanás investiu no homem para o enganar
4.4- O Caráter do Primeiro Pecado do Homem
*** Falta de fé nas palavras de Deus - INCREDULIDADE

4.5- Como o Pecado é Transmitido
O pecado é espiritualmente transmitido, no ato
da procriação.
Salmos 51:5 Eis que em iniqüidade fui formado, e
em pecado me concebeu minha mãe.

4.6- O Perdão dos Pecados
- É conferido exclusivamente por Deus (Mc 2:7).
- É dado por meio de Cristo (Lc 1:69; 77).
- Consistem em serem apagadas nossas transgressões
- Restaura o pecador diante de Deus (Is 44:22).

Angelologia

1- Introdução
- Os Anjos não são humanamente visíveis
- Cremos na veracidade da sua existência
- Cremos em tudo quanto a Bíblia afirma a seu respeito

2- Definições
- O vocábulo "ANJO" no grego foi traduzido como
"ANGELLOS"
- Significa Mensageiro de Deus
ANGELLOS = ANJOS
LOGIA = ESTUDO
Portanto, ANGELOLOGIA significa:
" Doutrina ou Estudo dos anjos "
2.1- Nomes aplicados aos anjos (Hb 1:14)
Gênesis 3:24 - Querubim
Gênesis 18:2 - Varão
Isaías 6:2 - Serafim
1: 6 - Filhos de Deus
Salmos 104:4 - Ministros
Efésios 1:20-21 - Principados Potestades Domínios
Hebreus 1:14 - Espíritos Ministradores
Judas 9 - Arcanjo
2.2- A criação dos anjos
2.2.1- Os anjos são reais
- Exercem atividades importantes no mundo espiritual
- Fazem dentro dos limites a que foram criados
- Os anjos de Deus não tomam outros corpos para
se manifestarem
- Os anjos de Deus tomam formas de pessoas humanas


2.2.2- Existem anjos bons e maus
- Na criação original dos anjos, não houve essa
classificação entre bons e maus
- Foram criados como seres morais com livre-arbítrio,
e daí, a liberdade de escolha consciente entre o bem
e o mal
- Aos anjos que não pecaram Deus os exaltou e
os confirmou em santidade

2.2.3- A habitação dos anjos
- habitação numa dimensão celestial

2.2.4- O número de anjos
- A quantidade existente de anjos é única e incontável
- Desde que foram criados não foram aumentados nem
diminuídos.
- Eles não procriam e foram criados de uma vez
pelo poder da Palavra de Deus
- São assexuados ou seja não possuem sexo.
- Os Anjos são filhos de Deus numa condição
original, visto que Deus os criou.

3- Natureza geral dos anjos
3.1- Os anjos são seres espirituais
- Não possuem limitações físicas
- Não sofrem ação da natureza.
- Não envelhecem Marcos 16:5

3.2- Os anjos são seres poderosos
- Matou a 185 mil soldados do exército assírio (Is 37:36)
- Destruiu com fogo as cidades de Sodoma
e Gomorra (Gn 19).
- Removeu a pedra do sepulcro onde Jesus foi
sepultado (Mt 28:2)
- São limitados a voz divina (II Sm 24:16; Gn 19:13)

3.4- Características especiais
3.4.1- Santidade
- São identificados como santos.
- Foram colocados em estados santidade (Ap 14:10).
3.4.2- Reverência
- Sempre estão na presença do Pai e vêem a sua face
(Mt 18:10).

3.4.3- Os anjos executam a vontade de Deus
O próprio sentido da palavra "anjo" é mensageiro.
*** Eles não podem fazer o que bem entendem
3.4.4- Os anjos cuidam e protegem os fiéis
"o anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que
o temem e os livra" Sl 34:7
3.4.5- Os anjos punem os inimigos de Deus
II Rs 19:35
Mt 13:49-50

4- Classificação angelical
A organização angelical abrange as várias categorias
ou classes de anjos.
4.1- Uma hierarquia
Os anjos de Deus se acham organizados de forma
hierárquica
4.2- O Arcanjo Miguel
4.3- O Anjo Gabriel
4.4- Os Querubins
4.5- Os Serafins

4.6- Tronos (Cl 1:16)
Refere a uma classe de anjos que está diretamente
ligada à majestade e soberania de Deus.
4.7- Domínios
Tem o sentido de soberania ou dominações (Ef 1:21).
4.8- Principados
Uma classe de anjos que têm poderes de príncipes.
4.9- Potestades
Executam tarefas especiais da parte de Deus.

5- Reino dos anjos maus
- Há muitos "demônios", mas existe um único “Diabo".
- "Diabo" é transliteração do vocábulo grego "diábolos",
nome sempre usado no singular, que significa
"acusador" e é aplicado nas Escrituras exclusivamente
a Satanás.
- "Demônio" é transliteração de "daimon" ou
daimonion", o plural é "daimonia".

5.1- A transformação deste Querubim
Ezequiel 28 :18 - 19
5.2- O fato de sua queda
Tudo nos leva a crer que os anjos foram criados
em estado de perfeição.
5.3- A época de sua queda
5.4- A causa de sua queda
Revolta deliberada e auto determinada contra Deus.

5.5- O resultado de sua queda
Diversos resultados de sua queda aparecem nas
Escrituras.
- Perderam sua santidade
- Tornaram corruptos em natureza e conduta
- Será lançados no Lago de Fogo.

6- Dois grupos distintos de anjos
6.1- Os anjos que estão em liberdade.
Efésios 6:12
6.2- Os anjos que são mantidos aprisionados
II Pedro 2 :4
Judas 6
Ap 9:15

Eclesiologia

2- Símbolos da Igreja
2.1- Corpo
- A igreja não é um simples ajuntamento de
pessoas, uma associação ou clube.
- É um organismo tem existência tal como o
corpo humano que é composto de muitos
membros e órgãos que funcionam em prol de
Uma vida comum.

2- Símbolos da Igreja
2.1- Corpo
- Um só corpo, mas constituído por milhões
de pessoas nascidas de novo, por meio do
evangelho de Jesus.
- Possui também uma cabeça, o próprio Cristo.
Ele é o chefe, o guia, o principal e o Príncipe da
Igreja.

2.2- Templo
- Cada crente é um templo de Deus (I Co 3:16-17)
-A igreja é simbolizada na Bíblia pela figura de
uma noiva
- A noiva e o noivo viverão juntos para
sempre (Ap 22:17).

3- Os objetivos da Igreja
a) evangelizar o mundo (Mt 28:19-20)
b) lugar para o crente cultuar a Deus (Hb 10:25)
c) lugar para o crente praticar a mordomia
d) lugar para o ensino da disciplina e norma
de conduta cristã (Mt 5:13; 18:15-17)

4- As duas ordenanças da Igreja
a) O batismo
b) A Ceia do Senhor

5- Ministério
- Ministério é o "trabalho ou serviço na igreja".
- Biblicamente, entendemos que todo serviço
cristão que se desempenha de modo contínuo
é um ministério.

Os ministérios de liderança apresentados
no Novo Testamento são:
- Apóstolos
- Profetas
- Evangelistas
- Pastores (Bispos, Presbíteros)
- Mestres (Efésios 4:11)
- Diáconos

5.1- Apóstolos
- Designa o primeiro ministério estabelecido na igreja
(I Co 12:28)
- Significa "enviado"
5.2- Profetas
- Recebe a mensagem e a transmite ao povo.
- Pode ser uma revelação, uma admoestação ou
uma predição.
- Último profeta de ofício - João Batista
- Hoje temos o dom de profecia

5.3- Evangelistas
- Capacidade especial para pregar o evangelho.
- O evangelista é um pregador
- Nem todo pregador é evangelista.
- Evangelista está ligado as ruas

5.4- Pastores
- Cuida de um rebanho de ovelhas.
- Suas atribuições são alimentar, cuidar, proteger,
defender, conduzir.
- Dos cinco ministérios o pastor é o que está mais
próximo da ovelha

5.4- Pastores
O trabalho do pastor na igreja não se restringe a
apenas batizar, celebrar casamentos, funerais, pregar
sermões, mas, de acordo com Ef 4:11-16:
Aperfeiçoar os santos para o desempenho do serviço
de cada membro do Corpo de Cristo e edificar o corpo
de Cristo que é a igreja.

5.4.1- Outros títulos utilizados para o pastor no
Novo Testamento são: bispo e presbítero

a) Bispo
- vem do grego episkopos (episkopos)
- Indica, não ofício, mas função, o trabalho
específico de um pastor dotado de visão
administrativa, um superintendente.
- Ele não faz todo o trabalho, mas organiza,
providencia tudo e depois supervisiona.
- O bispo como pastor tem a responsabilidade
de trabalhar para que o serviço seja bem feito.

b) Presbítero
- significa velho, ancião.
- Eles foram eleitos pela igreja para desempenhar
funções pastorais na palavra, nos batismos e
na celebração das ceias, entre outros.

5.5- Mestres
- São pessoas que possuem o dom da palavra do
conhecimento e da sabedoria. (I Co 12:8).
- Possuem capacidade intelectual e facilidade
de comunicação.
- Atualmente, o nome que damos a quem exerce
esta função é o de "professor".
- O professor não é tratado com a mesma importância
honra e respeito que o mestre recebia nos tempos
bíblicos.

5.5- Mestres
- A Bíblia valoriza o mestre, como acontecia
na comunidade judaica.
- Esses homens desempenham uma nobre função,
carregam uma grande responsabilidade (Tg 3:1),
que só não é maior do que o galardão que os
aguarda na eternidade (Dn 12:3).

5.5- Mestres
- A Bíblia valoriza o mestre, como acontecia
na comunidade judaica.
- Esses homens desempenham uma nobre função,
carregam uma grande responsabilidade (Tg 3:1),
que só não é maior do que o galardão que os
aguarda na eternidade (Dn 12:3).

5.6- Diáconos
- A palavra grega "diaconos", significa "ministro"
ou "servo".
Os diáconos foram instituídos com os seguintes
objetivos:
- Deixar desembaraçados os ministros
- Promover a paz na igreja
- Promover o bem-estar dos crentes que são beneficiados
com o seu serviço
- Reforçar a liderança da igreja

Estudem e boa prova
Pr.Welington Meireles

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A doutrina do Espirito Santo

A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO


Sumário
Introdução
a personalidade do Espírito Santo
a deidade do espírito santo
o espírito santo na história
condições para encher-se do espírito santo
a necessidade de enchermos do espírito santo
Os dons do Espírito Santo
o fruto do espírito
1. INTRODUÇÃO
O estudo da doutrina do Espírito Santo segue, em ordem natural, o da doutrina de Jesus e o da salvação, porque é o Espírito Santo que tem de aplicar a obra feita por Jesus aos corações dos homens. Infelizmente, o estudo desta doutrina é um dos mais negligenciado, e o modo como aplicam, as vezes, torna deficitário. Entretanto, ela é uma das mais importante em toda a teologia
esta doutrina, do ponto de vista prático, é muito importante, porque, se pensarmos do Espírito Santo como mera influência ou poder qualquer, o nosso desejo será, então, saber como podemos nos apossar dessa influência ou poder. Ainda mais, se considerarmos na prática, o Espírito Santo como um ser impessoal, havemos de considerar o trabalho de converter o mundo como um trabalho nosso.
2. A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO
Devemos pensar no Espírito Santo como nos apresenta a Bíblia, isto é, como uma pessoa, então, nossa preocupação não é mais como podemos apossar do Espírito para realizarmos o nosso trabalho, mas, como nos entregarmos a Ele para que realize, por meio nosso, a sua obra no mundo.
Há grande diferença entre a idéia de fazermos muita coisa por meio do Espírito Santo e a idéia de o Espírito Santo operar maravilhas por nosso meio. o homem é quem auxilia Deus, e não Deus auxiliar o homem, a primeira idéia é cristã, a segunda é pagã e exalta o homem. então, nossa preocupação, não é saber como podemos possuir mais do Espírito Santo para fazermos o nosso trabalho?, mas, como é que o
o Espírito Santo pode possuir mais de nós para realizar a sua obra na transformação do mundo?
A Bíblia oferece-nos quatro provas de que o Espírito Santos é uma pessoa.
→ todos os atributos de uma pessoa é atribuída ao Espírito Santos (pensar, I Co. 2.10, João 14.26; sentir, Rm. 8.27; querer, I Co. 12.11; consciência própria e direção própria)outro atributo do Espírito santo é o amor Rm. 15.30.
→ A segunda prova da personalidade do Espírito Santo, é que a Bíblia atribui ao Espírito Santo atos que só podem ser praticado por uma pessoa. ( penetra até a profundeza de Deus; fala, Ap. 2.7; clama, Gl. 4.6, Rm. 8.26; ensina, João 14.26; Guia, João 16.12-14, Rm. 8.14; ordena, Atos 16.6; nomeia, Atos 20.28)
® A terceira prova é que o Espírito Santo é o consolador (VotelkaraP). Somente uma pessoa como o Espírito Santo, poderia receber um ofício tão importante de substituir a Jesus (João 14.16,17).
A quarta prova da pessoalidade do Espírito Santo, há referência dele como pessoa (Isaias 63.10, Hb. 10.29, Atos 5.3).


3. A DEIDADE DO ESPÍRITO SANTO
já afirmamos, pela Bíblia, que o Espírito Santo é um ser pessoal. Agora examinaremos, pela Sagrada Escritura, que o Espírito Santo é Deus.
→ o Espírito Santo é Deus (Isaias 6.8,9; Atos 28.25,26; Jeremias 31.33,34 em conexão com Hebreus 10.15,16).
O Espírito Santo possui os atributos de Deus (criador, Gn. 1.2, Jó 33.4, Sl.104.30; eterno, Hb. 9.14; onisciente, I Co. 2.9-11; onipresente, Sl. 139.7-10;).
4. O ESPÍRITO SANTO NA HISTÓRIA
O Espírito Santo tem trabalhado desde os dias da criação até os dias presente.
Þ a atuação do Espírito Santo desde a criação até Belém- de acordo com Gn. 1.2 “a terra era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo” e o “Espírito de Deus pairava sobre a face das águas”.
No hebraico “estar sobre” é a mesma analogia da galinha que fica sobre seus ovos para chocá-los e trazer nova vida ao mundo; da mesma forma o Espírito Santo pairou sobre a criação original de Deus para encher seu vazio (criação) com as várias formas de vida.
Quando Deus “formou o homem do pó da terra”, o Espírito estava envolvido Jó 33.4. O Espírito Santo é sempre o criador da vida

Salmos 104.30. “Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra”. No abrir a madre de uma mulher (I Samuel 1.17); na plantação e na colheita ( Salmos 104.14; Dt. 28.4,11).
De tempos em tempos o Espírito de Deus tomou posse de diversas pessoas para libertar o povo de Deus. No livro de juízes Ele veio sobre Otniel (3.10), Gideão (6.34), Jefté (11.29).
No Antigo Testamento há três expressões principais para a atuação do Espírito Santo nas pessoas:
Ele vinha sobre alguém: “o Espírito de Deus se apoderou de Zacarias” (II Cr. 24.20)
Ele repousava sobre alguém: “ O Espírito repousou sobre eles” (Num. 11.25)
Ele enchia alguém: “ Eu o enchi do Espírito de Deus” (Êxodo 31.3).
É importante observarmos que em Juízes e Samuel, o Espírito Santo se retirava depois de a pessoa escolhida concluir a sua obra, e também quando esta pessoa desobedecia (I Sm. 16.14; Juízes 16.20), Davi se preocupava muito com a retirada do Espírito (Sl. 51.11).
Þ a atuação do Espírito de Belém até o pentecoste- nos quatro evangelhos a atuação estava centrada na pessoa de Jesus Cristo
o Homem-Deus foi concebido pelo o Espírito (Lc. 1.35); batizado pelo Espírito (João 1.32,33); guiado pelo Espírito (Lc.4.1); ungido pelo Espírito (Lc. 4.18, Atos 10.38); revestido com poder pelo Espírito (Mt. 12.27,28); ofereceu a si mesmo pelo Espírito (Hb. 9.14); ressuscitado pelo Espírito (Rm. 8.11) e deu mandamentos por intermédio do Espírito (Atos 1.2).
O Espírito Santo também estava agindo nos discípulos de Jesus antes do pentecostes (João 14.17) “O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós”. Jesus também disse a Nicodemos: “quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus...importa-vos nascer de novo” (João 3.5,7)
A pesar da atuação do Espírito, antes do pentecostes ser marcante na vida dos discípulos, a presença do Espírito no pentecoste foi algo muito mais extasiante do que outra experiência que eles tinham tido (João 7.39).
Þ A atuação do Espírito de pentecostes até hoje- Jesus vai ao céu (Atos 1.9-11), e o Espírito vem à terra (Atos 2.1-4), Jesus tinha dito:
“se eu não for, o VotelkaraP, não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei” (João 16:7), foi em cumprimento desta promessa que o apóstolo Pedro disse a respeito do Cristo glorificado:
“De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis” (Atos 2.33)

“se eu não for, o VotelkaraP, não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei” (João 16:7), foi em cumprimento desta promessa que o apóstolo Pedro disse a respeito do Cristo glorificado:
“De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis” (Atos 2.33) do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado e a todos quantos recusá-lo.
Em segundo lugar, a obra do Espírito santo é impedir o crescimento da iniqüidade, ou seja, engajar-se no ministério de preservação. (II Ts. 2.7).
® O Espírito Santo também age através do povo de Deus - Jesus no sermão do monte chamou seus discípulos de sal da terra e luz do mundo (Mt. 5.13,14).
Þ a atuação do Espírito Santo na igreja- o papel do Espírito na Igreja é tripla. Em primeiro lugar, dá início à Igreja: (I Co. 12.13,14). Em segundo lugar, Ele mora na Igreja (Ef. 2.22). Em terceiro lugar, o Espírito Santo concede dons a pessoas específicas na Igreja (Ef. 4.12).a atuação do Espírito na vida do crente - o Espírito Santo não só age apenas na coletividade do mundo e da igreja, mas na individualidade (individuo existencial) para iluminar a mente cristã (I Co. 2.10; Rm. 12.2; Ef. 4.23). Ele também habita em nosso corpo (I Co. 6.19). .

5. CONDIÇÕES PARA ENCHER-SE DO ESPÍRITO SANTO
não entristecê-lo (Ef. 4.30,31)
negativas
não estingui-lo (I Ts. 5.19)


instrumento de justiça (Rm. 6.13)
positivas confiança na promessa (Jo.7.37-39)
oração

6. A NECESSIDADE DE ENCHERMOS DO ESPÍRITO SANTO

Ele quem garante a vitória(Rm. 8.2)
Ele nos faz reais em Cristo (Gl. 4.6)
porque Ele produz frutos em nós (GL. 5.22)
Ele fortalece-nos o interior (Ef.3.1.6)
Ele ajuda em nossa fraqueza (Rm. 8.26)
Ele é o nosso consolador (Jo. 14.16)

7. OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
Os dons e o corpo a Bíblia ensina que cada pessoa redimida recebeu pelo menos um dom do Espírito Santo (I Co. 12.4,7).
o apóstolo Paulo compara a Igreja aos nossos corpos físicos, onde cada membro tem uma função especial, mas todos trabalham juntos ((I Co. 12.14-21).


O conceito de carisma no NT. no grego no singular, e na forma plural, designa os diversos dons que Deus deu aos cristãos através do Espírito Santo para o beneficio da igreja. No português, esse termo adquiriu outro sentido, para caracterizar pessoas que tem certa qualidade indefinível que atrai as pessoas a sua personalidade.

Apóstolo (João 17.18,20.21)
Profeta (I Co. 14.3)
Evangelista (Atos 21.8; II Tm.4.5)
dons Pastor (Ef. 4.11)
mestre (Ef. 4.11; Mt. 28.18-20); ( II Tm. 2.2)
curas (João 9.2)
Dons de sinais milagres (II Co. 12.12; Jo.4.48)
línguas (Mc. 16.17; Atos 19.6)

8. O FRUTO DO ESPÍRITO
Umas das principais funções do Espírito é repartir conosco a santidade de Deus, desenvolvendo em nós o caráter de Cristo (Ef. 4.13)
Fruto: é o que Deus espera de nós, e que cada crente tem de desenvolver seu fruto, porque o fruto não é dividido entre os crentes, como os dons (Mt.13), não obstante, dependemos do Espírito para termos bons frutos (Col. 3.5,12).
Como cresce o fruto? Em (Sl. 1) compara o homem como uma árvore plantada às margens de um rio. Em (João 15.4) Jesus compara nosso relacionamento com Ele com os ramos de uma videira “ permanecei em mim e eu em vós” ( Gl. 5.22) Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS EM CLASSE